quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Quem é ou quem foi o melhor do mundo?

Chegou a hora de comparação. Quem é o melhor jogador de futebol do mundo? O maior. Quem é o melhor atleta do mundo? Ou se quiser, quem foi? 


É difícil chegar a um parâmetro comum e apontar um único nome. Há quem diz ser de difícil conclusão. Um apontamento definitivo. Pronto. Acabou. Não seria possível.


Vamos elencar os nomes destes jogadores. Temos que destacar pelo menos três atletas que geram uma grande unanimidade. Na sequência cronológica. Pelé, Maradona e Messi. Dois argentinos e um brasileiro. Dois personagens brancos e outro negro. Afinal, julgamentos passam também por supremacias. Racial, territorial como xenofobismo, porque não, social.


Apesar de ter no caso, uma espécie de tendência oriunda do esporte mais conhecido do mundo, o futebol, deveríamos elencar outros esportes como; tênis, natação, basquetebol, F1, voleibol, xadrez, golf, boxe, e outros tipos de esportes e que tiveram grandes ídolos, famosos e que ficaram registrados no Hall da Fama como os maiores expoentes dos Séculos XX e XXI.


Mas como o futebol é o segmento esportivo que mais representa financeiramente a pujança, dominante na mídia com contratos astronômicos, vamos nos fixarmos nesta modalidade esportiva. Hoje, após encerramento da Copa Mundial da FIFA no país árabe do oriente asiático, Catar. O tema foi esquentado com a vitória dos nossos hermanos, argentinos, levando o maior troféu futebolístico. E o símbolo desta conquista foi atribuído ao jogador Lionel Messi, vestindo o número 10, eternizado pelo nosso Rei do Futebol, Édson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé. Este número 10 também foi vestido por Diego Maradona, na conquista do bi-campeonato de 1986, no México.


Portanto, a mística do número 10, restringe ao universo dos três melhores jogadores de maior destaque e que merecem o título de melhor do mundo de todos os tempos. Quem é o melhor? Ou quem foi o melhor. Ninguém aceita uma afirmação categórica que seja unânime e estabelecer um nome. Ficamos atrelados em detalhes ou outros pontos com diferentes pontos de vistas.

Aí começa a discussão. Vira tudo o império do subjetivismo. Entra até a territorialidade regional sul-americana. São os europeus da América versus os índios e africanos. Pasmem. 


Neste caso, fiz um cenário mais realista, isento de paixões, e peguei a história pregressa de cada um, comportamento geral. Relações familiares, relações sociais, relações esportivas, relações com a mídia, filantropia, ações sociais, fidelidade e engajamento profissional. O que mais me importei foi o comportamento do dia-a-dia, seriedade e exemplos da sua importância e postura perante todos. Mesmo no aspecto íntimo como externado. Do passado e atualidade.


Se nivelarmos a análise pelo estilo e talento esportivo, para mim nada supera a Pelé seguido por Maradona. Se colocarmos o comportamento geral, Messi figura em primeiro lugar. Nessa análise que inclui posturas fora das quatro linhas, Messi é família, é discreto. Quase anônimo. Seu comportamento estritamente respeitoso familiarmente falando. Pai, marido, homem de estilo ímpar. Nada o desabona. Ao contrário dos outros dois. Pelé constituiu uma linda família, mas seu comportamento no caso de reconhecimento de uma filha fora do casamento, a recusa e reconhecimento tardio, atingiu demasiadamente a interessada, sua filha, se transformou em mácula trágica. Ela sofreu e morreu sem ter a benção do pai. Talvez hoje, ele sofre num leito de hospital, consequências desta escolha errada que tomou. Triste, muito triste.

Já, Maradona, todos o conhecem suas peripécias extra-futebol. Uma vida agitadíssima, que acabou com um triste fim. Ambos que se tornaram os reis em cada época, tiveram passagens não edificadoras para um ser humano com muita notoriedade.



Por isso, considero Messi em toda a somatória, o Melhor do Mundo. Esportiva e humanamente. Pessoa admirável. Merecedora de comentários positivos e elogios de toda a imprensa mundial. Temos outros candidatos, a essa fama ao longo dos tempos em outros esportes. Ayrton Senna na F1, Mohammad Ali (Cassius Clay) no boxe, Roger Federer no Tênis, Tigger Woods no golfe, Michel Jordan no basquetebol, Michael Phelps na natação. Tem outros mais, mas estes bastam como citações. 


Finalmente, entendo que esse assunto não se encerra aqui. Afinal, somos seres com todo o direito a opiniões pelo nosso livre-arbítrio. Segue a vida, fazemos as nossas escolhas. Porque seria muito chato ter a unanimidade em nosso favor. Exemplos na história deixam isso bem claro. Até Jesus não agradou a todos. 

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