sábado, 25 de setembro de 2021

Nuvem? Que nuvem, nada.

expressão “nuvem”, é utilizada porque os arquivos ficam hospedados em servidores online, não ocupando nenhum espaço físico como HDs ou pendrives.


Tecnicamente falar em nuvem não teria sentido. Nossos dados e arquivos digitais fluem por baixo. 98% dos nossos dados não navegam no alto do espaço. Mas sim, abaixo. Nos oceanos através de uma imensa malha de cabos óticos. Portanto, o termo navegar é bem adequado. É sob a água dos oceanos.


Maremotos interrompem as nossas transmissões de dados. No ar, não há tremores, há furacões e tormentas que levam as nuvens pra cá e pra lá. Mas o que funciona mesmo, é em solo físico fixo, abaixo da água nas profundezas. Contra todas as situações adversas que a força do volume de água proporciona.


O nosso conhecimento sobre os oceanos não passa de 30%, portanto restam 70%, ou seja, menos de 1/3. E quanto o nosso saber sobre os cosmos? Bem menos do que os 30% sobre a água do planeta Terra. Os espaço sideral é infinitamente maior do que a Terra, planeta que é o 5o em tamanho, partindo da contagem crescente. Sabe quantas Terras cabem nos anéis de Saturno? Quase seis! 


Por isso temos a capacidade de construir as estruturas sob o mar do que se aventurar no espaço com a nossa tecnologia ainda limitada em relação a nossa real necessidade. Essa possibilidade nos deixa de joelhos pela teoria dos cientistas, como o caso do Stephen Hawking. Se ninguém conseguiu pôr em prática plenamente a Teoria de Einstein, imagine as apresentadas por Hawking?


A escolha para se utilizarem o fundo do mar, como dutos fixos e por onde correm os cabos óticos, é a nossa realidade. Independentemente de ocorrências de maremotos e outros problemas marítimos, ainda compensa para a nossa Humanidade, afinal imaginem a nossa evolução em relação aos tempos das caravelas. Ainda deve ser o mais interessante economicamente falando.  


Apenas por uma questão de ordem sugiro uma troca. Tirar “cloud” e substituir por “wave”. Contrariando a ficção científica dos filmes do Exterminador do Futuro. Que Skynet, cara pálida? O futuro é Seanet. Hasta la vista, Peixe!