segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

2015 vem aí. Para ser diferente, faça as coisas serem diferentes.

Um Natal e Ano Novo diferente.
Neste ano terei as festas natalinas e virada de ano diferente das minhas atividades anteriores. Não se trata de algo diferente em relação aos meus familiares e parentes. Nem em relação às festas propriamente ditas, nada de diferente com a comida, então o que é? É sobre a questão do nosso futuro. Nos anos anteriores eu tinha como dever voltar ao meu trabalho após o período de festas de final de ano. Ou continuava de férias ou voltava para trabalhar. Tudo era a mesma coisa após anos e anos. A alegria renovada das festas e dos encontros, servia de energia revitalizante para a retomada do trabalho. Sonhos eram renovados, bateria nova imprimia o ritmo para a jornada do ano novo que se apresentava. 
O balanço do final de ano anterior junto com as estratégias para o ano seguinte, fariam a rotina voltar e o stress ser repetido por trabalhar do jeito que a música do Chico Buarque "Cotidiano" mostra. Todo dia sempre igual, acordar às seis da manhã... e por aí vai. Pois então, deste vez não será sempre igual. Não voltarei de férias e nem voltarei para o primeiro dia útil de trabalho naquela hora, naquele mesmo endereço, naquela entrada, naquela portaria, naquela catraca, naquele lugar com as mesmas pessoas. Começarei um ano diferente, nem sei se muito diferente, mas não completamente automático, não cheio de regras estabelecidas. A começar pelo horário. Será flexível. Horário para almoçar, horário para sair, reuniões todas às segundas-feiras às nove horas na sala de diretoria. Tudo isso acabou. Aposentadoria? É claro que não. Quem me dera. Nossa Ong nos espera firmes e fortes, porém sem regras corporativas, sendo algumas arcaicas. 

Flexibilização já!

Há uns anos atrás li sobre um movimento nos países escandinavos intitulado "Slowdown", comentei na empresa e quase fui defenestrado. Aqui é Brasil disseram! 
Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que os nossos empresários não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da qualidade do indivíduo"?
Pois é, eu agora gestor de mim mesmo, gestor da minha vida e do meu trabalho e já com mais de 60 anos, farei sim a linha de trabalho "slow-atitude". Adotarei a linha de horas de trabalho como alguns empresários famosos disseram neste ano. Depois de Larry Page, cofundador do Google, sugerir 4 horas de trabalho por dia, o bilionário mexicano Carlos Slim apresentou sua ideia: ele acha que as pessoas deveriam trabalhar três dias por semana, mantendo a carga de oito horas. Não estou no patamar de nenhum deles em nível de dinheiro e ou tranquilidade empresarial financeira e poder, mas tenho plena consciência de que posso adotar esse ritmo de trabalho e não me preocupo com o amanhã. Basta atitude e isso não me faltará.

Vem aí a dificuldade. Excelente hora para inovar.

2015 será um ano difícil com o trabalho de segunda a segunda, e deixar algumas horas ou dias para a diminuição do ritmo não vai piorar, digo mais, irá melhorar as condições de enfrentamento contra as prováveis crises. Mais qualidade de vida, mais qualidade na atividade profissional, mais motivação, mais saúde e menos stress nos fará bem. Fiquei assustado com um número que vi nesses dias sobre uma pessoa que é atropelada gravemente nas estradas. Ela custa para o país mais de R$ 27 mil, caso seja um trabalhador registrado em carteira. Se formos contabilizar os custos sobre funcionários estressados que deixam de render e frequentar o trabalho, então esse valor será potencialmente detonador para atingirmos a estratosfera. Os empresários brasileiros ainda são amadores e não pensam muito além do próprio nariz. É uma pena. Quando cuidei pessoalmente do endomarketing na última empresa que trabalhei, briguei muito para implantar uma política justa aos funcionários. Nunca me deram ouvidos. Hoje as empresas deixam o RH usar de agrados como política de endomarketing e isso é pura enganação, diria mais, é improvisação.
Mas a vida segue e no meu Instituto Vital do Bem Estar da Terceira Idade aplicaremos as condutas que entendemos justas. Menos será mais. 
Feliz ano de 2015, mas na maciota, hem fellows.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Case de sucesso. Eureka Prêmios, um programa de incentivo vitorioso.

Os verdadeiros pais do Eurico.
Se existe algo que nos deixa orgulhoso é o Programa de Incentivo Eureka Prêmios do Grupo Gapnet, Mapfre (SegurViaje), Travel Cash (Banco Paulista) e Hertz. 
Em 2008, a pedido dos diretores da Gapnet e MMTGapnet fomos desafiados a criar uma marca para um programa de incentivos. Eu, encabeçando o departamento de marketing da Gapnet fui brifado para o tal projeto. Naquela época já se fazia uma primeira tentativa de fusão nos departamentos de marketing das duas empresas, uma fase embrionária do que existe atualmente, mas como tudo que é embrionário, ainda carecia de amadurecimento das pessoas envolvidas e as paixões atrapalhavam um bocado. Por incrível que pareça o MKT da Gap tinha eu e mais uma pessoa, Simone Alberto, hoje na Fly e o da MMT tinha por volta de 8 pessoas. Essas dez pessoas em teoria seriam um plus para ambas as empresas. Dai foi feito um desafio para as duas partes do mesmo bolo. Explico, a ideia de fazer o Programa de Incentivo foi pedida ao MKT da Gap e da MMT. Praticamente trabalhei só, pois com a pessoa que me auxiliava na Gap era mulher, tivemos uma ala só feminina e restou-me ficar sozinho do outro lado. Foi marcado o dia "E", e lá fomos nós com o projeto Eureka e Eurico debaixo do braço contra o outro, o das meninas. Manhã tensa, todos os diretores aguardavam as apresentações, posicionamento e justificativas. Por ordem de respeito, ladies first, começaram as mulheres. Mais tarde, logo após me apresento com as Eurekas e o bom menino, Eurico.
Uma decisão salomônica foi tomada em função do impasse de terem gostado de parte de cada uma das apresentações. De um lado o conceito e os nomes fortes e de outro, o desenho do mascote, tentando extrair as partes positivas dos dois trabalhos. Criou-se assim a fusão do boneco toy art ao conceito do Eurico, mascote do Programa Eureka Prêmios, por mim apresentado. 


Sucesso

Me senti como pai em barriga de aluguel. Mas o tempo provou que a decisão foi acertada. Também entendo que os verdadeiros pais do moleque Eurico foram os diretores da MMT, pois o completo sistema foi finalizado pelo Luis Cláudio dos Santos, ex-diretor da MMT e a Ana Maria Berto, que alinhavava com as companhias aéreas e hotéis. Uma outra ideia de sucesso, a Copa Eureka também partiu da Ana. 
Foi fechada uma parceria com a WebPrêmios que tornou possível a sistemática de troca de pontos pelos prêmios disponíveis no site de resgate, negociação feita através do Cláudio.
E funciona até hoje. Depois foi o trabalho de sustentação, onde elaboramos o regulamento, parcerias, relações com o mercado, campanhas para adesão de usuários, inscrição e etc. Pois bem, hoje o Programa é um dos mais conhecidos e respeitados do mercado, já tem quase 30 mil usuários e cresceu tanto que não precisa mais de seus pais. É um verdadeiro case de sucesso. E por circunstâncias outras, hoje não temos mais um guri dizendo no seu ouvido: – Obrigado por me fazer forte e adulto, paiê! 
O mercado de trabalho, as relações societárias e comerciais, tem uma dinâmica própria e às vezes incompreensível. De um lado você, vendo um trabalho seu, o tal legado funcionar, e de outro, outras pessoas assumirem como pais adotivos e cuidar da sequência e caminhada do rebento. Acredito que esteja em boas mãos. 

Expertise
E como tudo na vida, creio que ainda esteja com a mente fértil e louco para procriar mais uma vez. Quem quiser um filho pródico é só me chamar. Como sempre, teremos uma nova gestação, mesmo que seja com outra barriga de aluguel. O que eu desejo mesmo e botar filhos neste mundo. Vem que tem.

Nota de rodapé: Nas fotos, estou com a Ana Maria Berto e Luís Cláudio. Hoje cada um no seu quadrado, mas já fomos bons no mesmo canto. Sucesso para os dois em suas caminhadas.  

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O agente de viagens é fiel?

O fiel da balança, o agente de viagens, é fiel?
Boa reflexão. Vamos aos fatos. O que faz o cliente na cadeia produtiva do turismo? Temos de um lado o cliente, o passageiro de lazer, aquele que compra o seu sonho. A viagem para o exterior com os dólares contados, aquele que procura preço e vantagens não importa aonde. Pesquisa na web, visita lojas nos shoppings, lojas nas ruas, pega folhetos, volta para casa e conversa com a família, afinal não é um só ele quem vai viajar, podem ser três, quatro, às vezes uma família com parentes formando um grupo. De outro lado o corporativo, mais sofisticado, mais organizado, pois sendo cliente top, induz as agências de turismo em sua maioria a manter dezenas de funcionários especializados, uma maior organização para atender a demanda e a responsabilidade nos serviços. Enquanto isso, esse profissionais nem por isso perdem a gana por vantagens, não só para os seus clientes, alto executivos, mas para a receita da agência e às vezes como meta pessoal, a tal produtividade, que lá na frente será recompensada através do PLR ou PPR. 

Nem lá e nem cá.

Mas fugindo dos dois extremos comuns no lazer popular e no corporativo empresarial de alto nível, vamos discorrer na linha mediana desse segmento, ou seja, das agências de viagens comuns, essas em números altos, segundo a Abav. E justamente esses agentes que o assunto da fidelidade é colocado em discussão. O agente de viagens é fiel com uma fornecedora de serviços de turismo, quer operadora ou consolidadora? Ouvia quando trabalhava num dos principais players em S. Paulo, há um tempo atrás que o cliente não é propriedade de ninguém. O que aquela ou outra empresa fornecedora precisava fazer para mantê-lo como cliente, era prestar bons serviços. Serviços esses com um excelente atendimento, consultoria especializada e preços competitivos de acordo com a solicitação. Tudo isso e mais o tal repasse! O famigerado repasse. Pois no turismo os prestadores de serviços não deixam de ser repassadores. Hoje e sempre, apesar das OTA's estarem modificando esse cenário predador. Muito embora há um tempo atrás a briga por repasse era de matar e hoje com a concentração no mercado, com a fusão de alguns grandes players, a briga passou a ter alguns protagonistas mais eficientes como commodities na tecnologia, na diferenciação do atendimento por segmentação Prime, por alianças aéreas, por serviços especializados, no atendimento 24 horas, e outros agrupamentos para favorecer os serviços e priorizações. Mas ainda temos a questão mais relevante, a dos valores das tarifas com os respectivos repasses, apesar de tudo que vem sendo oferecido como plus. 

Pergunta: o agente é fiel?

A relação da fidelidade da balança ainda são as vantagens nas operações com tarifas. Tem aquele agente que reclama do atendimento, da fatura errada, da visita não feita por aquele executivo de contas, daquele concorrente que está enviando comunicado melhor, mais bonito, menos spam e por aí vai. A chiadeira geral é sinal de que alguma coisa não vai bem. E justamente nesse clima que aparece concorrente na área, agindo e dando repasse maior. Talvez esse comportamento é que faz o agente se tornar infiel. A dinâmica é mórbida, se der uma vez, o cara fica acostumado e lhe aguarda para a próxima visita com a mão estendida, se não der, acaba aquela relação de pseudo fidelidade. É o famoso "toma lá, dá cá". Embora as empresas tenham os produtos similares na prateleira, os diferenciais para manutenção do cliente não são necessariamente os serviços de excelência, ferramentas que funcionem bem, confiabilidade no pós-venda, se busca também o ganho eventual nessas vendas, a tal vantagem competitiva, que penso seja a vantagem apelativa. Não há fidelização que dure. Lembro bem do conceito de Sam Walton: "Existe apenas um chefe, o cliente. E ele pode demitir todos na empresa, desde o presidente, simplesmente gastando o dinheiro em outro lugar" ou "Compre barato, venda barato, mantenha as prateleiras bem sortidas, trate os clientes com respeito, valorize seus colaboradores e preste muita atenção aos acertos da concorrência". 
Isso vale mais no sentido competitivo onde as regras de concorrências sejam iguais e respeitadas pelos envolvidos na batalha comercial. Tese que não é habitual no segmento do turismo. Sam Walton? Quem é essa pessoa? Fique sabendo o que rege meu trabalho é o meu bolso, diriam alguns agentes que conheci nesses últimos tempos. Filosofia não mantém o meu estabelecimento, complementam!

Programas de Fidelização resgata a fidelidade?

Também conhecidos como pagamentos indiretos. Programas de pontuação, cartões pré-pagos, cartões de incentivos, vouchers, bônus, moedas virtuais, troca por mercadoria, enfim são vários modelos de pagamentos indiretos que fazem a diferença na hora da venda. Não é só de repasse que as empresas vivem, existem outras vantagens contempladas na hora da batida do martelo. Vale-prêmios, bônus e cartões pré-carregados para compras online ou no ponto de venda eletrônico de transações de crédito das maquininhas. Isso tudo foi inventado pelos departamentos de marketing para serem os definidores no momento da finalização da venda. Empresas de marketing de relacionamento estão aí no mercado aos montes. Programas de Incentivos foram desenvolvidos por consolidadoras e operadoras, estão ai servindo de balança para a escolha na venda. Mas tudo isso existe para quê? Para o tal agente infiel ser doutrinado para isso ou aquilo, mas não é fator preponderante para fidelização. Tem agente inscrito em TODOS os programas destas empresas. Uns se gabam de mostrar tudo, quando fazemos uma visita de cortesia ao escritório. Rir da própria infidelidade, bizarro né? Mas existe.

Diferenciais como famtrip, capacitação, treinamentos favorecem a relação? 

Outra forma de ganhar a fidelidade são os programas de viagens de familiarização (Famtrip, Famtour ou Procap). Mas será que contribuem para a aproximação do agente aos fornecedores? Depende do destino que se pretende ir, parece que sim, mas por um tempo. Há destinos e destinos. Não existe mensuração até onde eu sei nessa modalidade. Se for um evento depois de uma campanha e a escolha seja por meritocracia estabelecida por regras, o ganho já foi obtido. Mas se for escolha por pura relação comercial, a tal exigência para uma fidelização futura, é furada na certa. O esquecimento se fará uma semana depois. Seria melhor dar os bilhetes para os funcionários que vendem aquele destino com a Cia. Aérea premiando objetivamente o profissional daquela agência, que viajaria com um acompanhante, geralmente um ente querido (esposa, filho, irmão), o efeito seria mais duradouro e eficiente. Mas de toda forma não creio em fidelização, talvez uma forma de simpatia, pois o processo da venda, às vezes é decidido pelo cliente e não por vontade própria do agente. 
Divulgação
Quanto às famosas capacitações ou treinamentos existe alguma vantagem, mas não fidelidade. Quem participa das capacitações são funcionários e esses invariavelmente acabam ganhando conhecimento para se valorizarem e muitas vezes mudam de emprego deixando aquele agente de viagem na mão. Às vezes por pouco valor adicional, pasmem, vi colaboradores trocarem de empresa por menos de R$ 200,00 e aí para repor se gasta mais de R$ 350,00 até R$ 500,00


Afinal a que conclusão chegamos?

Chego a conclusão final de que todo esse cenário não me deu a certeza de afirmar de que o agente de viagens é um cara fiel. Se não é, então seria um infiel? Também não proclamo essa afirmação. É muito difícil nesses tempos declarar peremptoriamente uma coisa ou outra. O que acho mesmo é que a Lei de Gerson está vivinha da silva. E vamos que vamos. De preferência num famtour para as ilhas paradisíacas do Tahiti ou Bali com as nativas fazendo massagens o tempo todo.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Precisa de trabalhos profissionais em marketing? Eu não cobro nada.

Modelo de gestão.
Sempre quis fazer algo novo nos modelos de negócios. Tudo é muito acadêmico, rígido e algumas pessoas por ego ou manutenção de zona de conforto, não aceitam as inovações ou pelo menos, se for tratar isso em comitês de dirigentes, boicotam no nascedouro da ideia da proposta. Lembro-me nos últimos 25 anos, quando passei por duas empresas em que permaneci 12 e 13 anos respectivamente trabalhando em nível de diretoria e digo com propriedade o que mais me encheu o saco, justamente as evidências desses dois males corporativos, o EGO e a tal ZONA DE CONFORTO de meus pares. Nestes últimos anos, nem falar. Algumas empresas possuem o board de diretores conhecido como Instituto Butantã. Quem nunca teve um colega de departamento com a alcunha de surucucu, a pior cascavel do pedaço? Sei de casos que me contam, que as picadas foram tantas que muitos envenenados caíram fora para sobreviver. No meu caso, sempre me esquivei dos venenos, mas não vejo progresso. As empresas precisam lembrar de ditames como este: "Seja humilde para admitir seus erros, inteligente para aprender com eles e maduro para corrigi-los". Isso é a mordida nas pessoas egoístas e tóxicas dentro de uma corporação. Por mais que você faça tudo para agradar os outros, sempre haverá alguém para dizer que você não fez o suficiente. Estamos convivendo com modelos de gestão ultrapassados, pelo menos em empresas de serviços e associações, onde atuei recentemente. É preciso um choque na mesmice atual. Temos uma fórmula batida de que um faz e dá certo, vai o outro e copia. Ou na pior das hipóteses, contrata o guru ou consultor que fez sucesso na concorrência. Hoje não existe aquele que veste totalmente a camisa. Deixamos o lado sentimental, meio familiar e colocamos a nova geração, Y e X, mais pelo baixo custo e esquecendo-se do valor da geração baby-boomer, que por ser mais antiga na contratação, tornam-se colaboradores mais dispendiosos.

"Contrate caráter, treine habilidades" - (Peter Schultz)

Qual é a vantagem da juventude contra a experiência. Não me venha com aquela conversa que um jovem estagiário faz tudo e custa bem mais barato, chamaremos isso de hipocrisia empresarial. Chame um novato para pilotar uma Ferrari, uma Mercedes Benz ou a Renault Red Bull. Vai ganhar algum grande prêmio? Jamais. Hoje as grandes empresas já pensam diferente. Para uma boa postura dos RH talvez uma mescla seria a melhor das situações. Como não dá, a saída é juntar e ficar tudo misturado. Um aprende com a experiência e outro se aplica no conteúdo tecnológico, que é o melhor dos cenários. A busca por executivos continua nas empresas. Mas elas sabem o que buscam? Foco de geração X, criatividade da Y, mas postura de baby-boomer, como afirma um profissional de marketing e blogueiro, Gustavo Syllos (Panrotas). Me lembro de Marcel Spadoto, consultor que disse: "Se você acha que é caro contratar o trabalho de um profissional, espere até contratar o de um amador".
Se o viés da empresa for buscar profissionais mais jovens apenas para reduzir seus custos com remuneração, acredito que será um verdadeiro “tiro no pé”. Não é possível levar uma empresa adiante sem a senioridade dos profissionais mais experientes. Essa é opinião de Maurício de Paula (Coach). 
Empresas que optam pelo barato com certeza ficarão sem pessoas comprometidas, engajadas. Ninguém vestirá a camisa. Serão empresas que cumprirão o horário comercial. E depois?

Meu perfil e porque gosto de inovação

Mas aquele velho profissional que insiste em trabalhar, atuar com um vigor dos jovens, será penalizado? É justa essa punição? Não haverá de se encaixar?  Apresento seis razões para você pensar nisso, pelo menos para refletir.
1. Quanto vale um profissional com quase 45 anos de estrada? 
2. Quanto vale um profissional que foi lapidado em marketing e propaganda, que lecionou durante quase 12 anos em universidades de calibre, Metodista e FIAM/FMU, com passagem meteórica na UNIP?
3. Quanto vale um profissional que lecionou para turmas de estudantes nas três áreas da comunicação: Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Jornalismo? 
4. Quanto vale um profissional que ficou 12 anos numa entidade de classe de um setor importante do comércio e indústria? A Abras – Associação Brasileira dos Supermercados, que inovou no mundo editorial quando participava da direção da revista SUPERHIPER e que foi um dos coordenadores por muitos anos da Feira de Exposição Abras no Riocentro, RJ e em S. Paulo. 
5. Quanto vale um profissional que desenvolveu marketing esportivo durante dois anos em empresa terceirizada da Traffic Marketing Esportivo? 
6. Quanto vale um profissional que criou a linguagem de comunicação a partir de 2001 e ainda hoje se mantém atualizada e seguida por todos no setor da consolidação do turismo?
Pois então, hoje não quero mais trabalhar no modelo antigo, e nem vale a pena, estou a frente do Instituto Vital do Bem Estar da Terceira Idade. E é justamente isso que me faz pensar em alternativas. Uma delas é o modelo novo de gestão, aquele assunto que abordei na introdução deste blog. 

Novo modelo de remuneração de trabalhos profissionais

Tenho comentado com alguns amigos que as Ongs neste país estão sofrendo de um preconceito que os políticos e dirigentes corruptos criaram, deturpando a essência da verdadeira missão do terceiro setor. O jeitinho de furar o fisco, fazer a lavagem de dinheiro com a fachada de entidades filantrópicas e bem intencionadas. Esse preconceito está prejudicando a nossa Campanha de arrecadação de fundos para colocarmos os nossos projetos em campo. Para você conhecer os nossos projetos, acesse esse link (http://institutovital.blogspot.com.br/2014/11/o-vital-precisa-de-suas-doacoes.html). 
E justamente para evitar que os desconfiados e aquele cara tóxico, pensei em fazer uma inovação nesse setor. Esse novo modelo de gestão é imune de falcatruas que por ventura possam nos atingir. Uma regra simples e que funciona basicamente da seguinte forma. Me coloco a disposição para atender as empresas que queiram os nossos serviços profissionais que exerci durantes esses 45 anos em marketing. 
Jobs e projetos que me credenciaram neste período. Serviços de consultoria em projetos de Programas de Incentivos, campanhas publicitárias, projetos publi-editoriais, palestras, treinamentos e capacitações nas áreas de propaganda, serviços e distribuição, turismo e eventos. Desenvolvimento de branding, mascotes*, integração e refinação corporativa baseados em novos conceitos de marketing. E tudo isso DE GRAÇA. Sim, de graça. Só peço que os valores inerentes a estes trabalhos sejam CONVERTIDOS em DOAÇÃO ao nosso Instituto Vital. Esse é o nosso modelo de negócio e gestão. Algo que poderíamos dizer que além de inovador é muito generoso, desprovido de egos, zona de conforto e acima de tudo, PROFISSIONALMENTE HUMANO.  
Se quiserem falar sobre o assunto, acesse meus contatos. Deixe registrado nas redes FB e TW, nos e-mails.
– Instituto Vital do Bem Estar Social da Terceira Idade/Anjos da 3a. Idade. (Vital Wellness Institute of the Third Age)
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