segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A banalização da vida. Ou da morte?

Tenho escrito em meus últimos artigos (posts) sobre a pandemia que assolou o mundo. A Covid-19, SarsCovid-19 ou Novo Coronavírus.
O engraçado para não dizer trágico, é que mudo de entendimento a respeito dele, o vírus, com o passar do tempo e quando faço a releitura de minhas posições. 
Às vezes falei bem, do ponto de vista, que ele não escolhe a quem atingir, parecendo ser justo. 
Às vezes falei mal, pois era tremendamente nocivo para com os idosos, ceifando mais os nossos pais, avós e os mais experientes.

Cheguei a dizer que ele era um "bicho esquisito" que veio nos ensinar a nos transformamos, sermos melhores pessoas, ajudar a sermos mais solidários e humanitários.
Vimos muitas manifestações de generosidade, desprendimento e o trabalho incansável por parte dos médicos e enfermeiros. Mas vimos o lado cruel também. Desvios e roubalheira por parte dos dirigentes políticos e intermediários. Quanta maldade e manifestação do lado dark do ser humano. 

Diziam que iríamos nos transformar no pós pandemia. Que sairíamos melhores pessoas. Mais compreensivos, mais solidários, etc... Será? Não é que estamos vendo pelo andar da carruagem. Há uma grande discussão política sobre usar ou não remédios desse ou aquele laboratório. Quem fará a primeira vacina? Uma verdadeira batalha entre grupos mundiais corporativos, governos, entidades médicas, órgãos da comunidade médico-científica, partidos e pasmem, a imprensa, deixando de ser imparcial, tomando posições político-partidárias.
Sérgio Porto, se vivo estivesse, faria uma nova letra do Samba do Crioulo Doido, ou com (perdão) aos defensores do racismo, "Samba do cidadão afro-brasileiro enfurecido". 

O que tenho certeza absoluta, é que estamos vivenciando a banalização da vida, ou se quiserem melhor, uma banalização da morte. Ninguém quer respeitar as determinações sanitárias para portarem máscaras, distanciamento regulamentar, higienização com álcool gel, e outros cuidados profiláticos. 
Mas não, não é o que estamos vendo. Basta ter um final de semana com sol, todos saem de casa e vão aos shoppings, grandes avenidas e parques liberados, fica impossível controlar a população.
Velhos hábitos permanecem, por isso não acredito que mudaremos. Não creio que a humanidade aprenderá a lição, as redes sociais são prova disso. Só vemos antagonismo e guerra entre o bem e o mal, com o viés maior para a baderna e o caos. E isso era justamente que eu temia. Passaremos por mais esta lição não aprendida.

2020 será o ano perdido? Para a maioria sim, para os materialistas, claro que sim. Consumismo desenfreado travado desgosta as pessoas. Onde já se viu? Nosso direito de ir e vir impedido por determinações governamentais e sanitárias.
Bradam aos quatro cantos: temos o direito da escolha! Queremos sair! Bailes puncks, churrascos na laje e em todos os cantos. Só faltam dizer: Queremos ter direito de nos infectar e morrer! Nas redes sociais vemos diariamente os memes expondo o que chamamos de banalização da realidade, um verdadeiro sofisma. 

Uma distorção da valorização da vida, gritam que tem esse direito, enfrentam as autoridades e passam a transgredir as prevenções e cautelas médicas e neste cenário, estamos indo para a perda total dos ensinamentos e aprendizados, iremos ficar de segunda época, perdermos o ano, perdemos a década, perdemos a vida.

A população está mais uma vez sob a cruz e a espada. Esta banalização mostra o quanto somos diminutos, pequenos e ignorantes. Somos massa de manobras e não saberemos nos libertar. A alforria seria um descobrimento do desapego, respeito a disciplina no convívio social, solidariedade e divisão das tarefas, aquele que pode mais dando o exemplo e o mais necessitado abrindo os braços, não se revoltando enquanto marginalizados.

Dando tempo ao tempo e passando pela grande travessia da evolução humana e desenvolvimento espiritual. Devemos cultivar o bem. Sabemos que a semeadura depende do solo, mas lembremos que depois dela, dependerá do adubo que daremos ao pé, e o fruto necessariamente será colhido por esta escolha.
Vamos buscar essa semente do bem. Concórdia, fraternidade, gratidão, perdão e amor. A vacina tão esperada está ai. A cura espiritual.   

Estás à procura do quê?

Buscas o quê?

Buscas a finalização da vacina contra o Novo Corona? Só a partir daí que você acredita na volta da normalidade? Esta vacina será a solução de todos os nossos problemas? Vacinas existem aos montes por aí. Sempre existiram. E até temos os movimentos anti-vacina no mundo.

Tudo é possível nesse mundo. As escolhas são reguladas pelo nosso livre-arbítrio, consciente ou involuntário por parte de todos, afinal somos livres para decidirmos. Depois precisamos aguardar as consequências das nossa as decisões.

Entretanto, todos nós sabemos que a vacina já existe desde há milênios. Trata-se da vacina espiritual. Jesus já havia prescrito a todos nós. Se lermos o Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, as pílulas da salvação estão lá.

Caso você siga uma outra forma de crença religiosa, pode ler os quatro evangelhos, pode ler a Bíblia, enfim todas as manifestações religiosas, temos o Alcorão, o Bhagavad Gita, os livros de Buddha, os pensamentos de Dalai Lama, todas as vacinas espirituais estão à nossa disposição.

O que precisamos é dar prioridade às nossas decisões espirituais, nossos complementos magnético-energéticos que atuam no pensamento e nos afastarmos dos maiores males, maiores até do que o vírus que nos assola neste momento, o Covid-19.

Depressão, ódio, ressentimento, inveja, orgulho, crueldade, mentira, culpa, apego, ciúmes, egoísmo, agressão, indiferença, medo...
Esses são os vírus que nos afligem diariamente, que assolam um enorme número de pessoas mundialmente e esses dados não são divulgados, ao contrário, como são os números da pandemia, a hipocrisia da mídia ignora esses danos à população.

Precisamos nos valer dessa vacina espiritual, para podermos enfrentar esses males que graçam em todos os lares. Já pensaram nos resultados que obteríamos, se as pessoas fossem menos orgulhosas, invejosas, indiferentes, enfim, se o bom senso reinasse nesse período da pandemia? Respeito e disciplina, nos levariam à uma sensível melhora e pronta recuperação da população.

Qual é a melhor vacina neste momento?
A resposta é simples e fácil. O amor.
Pois é! Agradecimento, perdão, compreensão, caridade, servidão, nos transformamos em pessoas solidárias, pessoas voluntárias, resilientes...

Hoje sabemos que existem protocolos médico-sanitários para a elaboração da fórmula da vacinas. Existem três fases exigidas para o cumprimento das etapas. Pura ciência. Por exemplo, na terceira fase, são utilizados mais de mil pessoas no teste.

Vocês sabiam que Kardec para codificar sua Doutrina Espírita se valeu de um número superior a mil médiuns para as perguntas que deram origem ao seu primeiro livro? O Livro dos Espíritos com mais de mil questões nos ensinam a ser melhores e compreender os mundos físicos e espirituais.

Como podemos constatar neste momento, é que nós temos os caminhos para nos tornarmos pessoas melhores. Como disse no início, a decisão é totalmente sua. Cabe ser livre para essas escolhas. Mas lembre-se, que também arcarás com as consequências dessas escolhas.
Que assim seja. Graças a Jesus, graças a Deus.