terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Nós classificamos os animais, eles não.

A árvore.
Entendemos que as árvores representam parte de uma comunidade onde vivem vários grupos de indivíduos, no caso notadamente, aves, porém temos outros animais e uma infinidade de insetos. Seria um pedaço da biodiversidade que podemos chamar de um extrato da nossa sociedade, só que em tamanho menor aos nossos olhos e enorme para os bichos. 

Pois bem, vamos a nossa estória.
Aqui no quintal da casa de meus pais, no interior, em S. José do Rio Preto, tem um terreno vizinho totalmente sem nada, restando apenas uma árvore. Ela está bem próxima do muro que divide o nosso lado com a área deles. Pelas manhãs fico sentado refletindo depois do café matinal que faço junto com minha querida mãe, Odete. Enquanto ela folheia o jornal impresso local e eu fico a observar tudo em nossa volta.

Noto sempre esta árvore. É um local da maior diversidade possível. As aves são as donas do pedaço. Ainda cedo, de manhã os humanos e animais domésticos como gatos e cachorros despertam para o dia, e elas, as aves, já estão na incessante atividade diária. 
As mamães pássaras levam o alimento pros filhotes esfomeados e gritalhões com seus bicos escancarados aguardando a papinha matinal. Outros pássaros ficam piando e pulando de galho em galho. São bichos de todos tipos. Pardais, nhambus preto, tizius, sabiás, corruíras, bicos de lacres, os indefectíveis chupins, os sem ninhos (seriam os MST do mundo animal?), que usurpam os ovos de outros pássaros e deixam os seus, enfim muitos outros pássaros. Além disso, tem as barulhentas maritacas e/ou jandaias que grassam as partes mais altas da copa da árvore e sempre em duplas, atormentando os pequenos ouvidos dos pássaros e porque não os nossos também. Verdadeiras escandalosas. Aposto que são todas geminianas (risos).

O que eu percebi é que, embora aves, elas são bichos de variedades distintas, como nós humanos. De todo tipo de cores, tamanho, linhagem, comportamento, hábitos, estilo, plumagem, e no entanto convivem harmoniosamente nesta diversidade, não há divergências no ser animal, como nos seres humanos. 

Acho que na natureza, o único bicho besta somos nós, os humanos. 
Fica a reflexão, e bom dia, todas as manhãs para todos nós que, cheios de inveja, ainda não aprendemos a viver em sociedade e principalmente com a natureza.

sábado, 20 de janeiro de 2018

O que o auto-conhecimento pode promover?

Li outro dia desses no Linkedin, parece que foi publicitário Luiz Buono (Fábrica) que comentou sobre a escolha de Eric Schmidt para CEO do Google, fato este que ele havia sido o único dentre os finalistas que havia participado do Burning Man. Festival este que ocorre anualmente nos EUA, baseado na busca do "flow", pessoas de todo tipo de atividades se reúnem para construir em pleno deserto, no estado de Nevada, nos Estados Unidos, a Black Rock City, um cidade sem governantes, operando apenas com princípios básicos, da responsabilidade cívica ao respeito ao meio ambiente. A norma é a autorregulação. Mas você encontra de tudo. De pronto-socorro a igreja, de um bom restaurante a um retiro espiritual. 
 A tendência de "Ser" e não "Ter" tomou conta o mundo corporativo. Afastar-se do ego e da vaidade é condição necessária e obrigatória.

A neurolinguística mostra que as perspectivas são fabulosas, bastando para o profissional agir com a mente desbloqueada de atitudes fortemente pessoais sem levar em conta o lado humanitário, e porque não dizer generoso do ser humano.

Maquiavel se sentiria diminuído, aliás esse aí não deve ser mais utilizado em discussões, mesmo nas empresas familiares que buscam não permitir formar um corpo de executivos bem entrosado, na verdade querendo justamente o contrário, que os seus colaboradores ajam com comportamento predatório e contaminando as relações profissionais da empresa.
Não há mais espaço para a contenda, o conflito e a desunião, que forçosamente desequilibram o clima sadio para se atingir as metas a qualquer custo. O mundo realmente está se transformando?

Venho pregando (quem sou eu?) que a preparação e a postura humanista é a saída para um bom entendimento e consequência para atingir resultados animadores. 
Tenho alguns ensaios corporativos (que podemos chamar de palestras) com o viés baseado na doutrina espírita de Allan Kardec e fundamentado no Evangelho de Jesus Cristo.
Não confundam com o olhar das religiões e sentidos dogmáticos provenientes que proliferaram e que pelos séculos acabaram se desvirtuando da essência pura e simples do cristianismo primário do Novo Testamento e espiritual (a chamada 3a. Revelação). 

Este é o jeito essencial de viver que é amar o próximo e conviver com harmonia com as pessoas na sociedade, nas relações do trabalho, nos negócios e com a natureza.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Tudo vale a pena se a alma não é pequena.

2018 - O nosso déficit moral e espiritual.

Publico aqui um resumo de meu ensaio que transformei em uma palestra que ministrei no dia 10 de janeiro, quarta-feira passada, no Centro Espírita Caminho de Damasco na Lapa.

Estamos dando os primeiros passos de 2018. Seguem alguns trechos que colhi em livros comuns e da doutrina, Bíblia e sites. Também uso o poema 'Pratique o desapego', de Fernando Pessoa, que além de grande literato, era médium espírita, coisa que muitos fãs em sua maioria desconhecem.
 Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador. Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu(Fernando Pessoa)


Pensando nestes 2017 anos que contamos a partir do nascimento de Jesus Cristo, vimos que descontando 33, período em que Cristo viveu junto de nós humanos aqui na Terra e considerando que só no século IV, lá pelos anos 300, quando ficamos conhecendo os textos do Novo Testamento, dos profetas como Lucas, Marcos, Mateus, João, Paulo, além de outros, e mais tarde, os santos Jerônimo, Agostinho e Bento. Vindo a Reforma questionando atos da Igreja Católica. Mais tarde com o aparecimento de outros movimentos religiosos e passaram-se séculos.
Ficamos com uma diferença de aproximadamente 1.684 anos em que insistimos em não fazer o que Cristo nos deixou em sua curta vida que passou conosco, morreu por nós e seu legado ficou perpetuado pelas suas parábolas e profecias.  
Por que complicamos em não fazer o simples que nos foi pedido, amar ao próximo como a ti mesmo? Ou perdoar para ser perdoado. Não acumular riquezas pois nada levarás a não ser a tua alma.

Q. 768. O homem, ao buscar a sociedade, obedece apenas a um sentimento pessoal ou há também nesse sentimento uma finalidade providencial, de ordem geral?
— O homem deve progredir, mas sozinho não o pode fazer não possui todas as faculdades; precisa do contato dos outros homens. No isolamento ele se embrutece e se enfraquece. (Allan Kardec - Livro dos Espíritos)

"Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua pobreza." (2 Cor 8,9)


“Não enlouqueça pelo acúmulo de coisas materiais. Lembre-se: você não sabe quando será sua vez, e nós não levaremos nada daqui.” 
Frase poderia ser atribuída a Kardec, mas quem disse foi um médico japonês que viveu 105 anos chamado Shigeaki Hinohara.
_____________________________Praticando o desapego.
A vida não espera.
O tempo não perdoa. 
E a esperança, é sempre a última a lhe deixar.
Então, recomece, desapegue-se! 
Ser livre, não tem preço! 
(Fernando Pessoa)


O egoísmo e a ganância nunca te deixarão evoluir. (Freud)
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O orgulho e o egoísmo, assim como todas as demais imperfeições, capazes de retardar a marcha evolutiva da Humanidade, chegarão um dia ao seu término, pois Deus reserva ao ser humano um venturoso estado de plenitude espiritual. 
O céu e o inferno. 1ª parte, cap. 3, item 7, p.34.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Imagens que dizem por si só.

Comecemos 2018 com um brado de alerta para os acomodados.
Saiam da zona de conforto. Não lamentem, não desistam.
Façam um coro para o conceito de 'team work'.
Trabalhe em conjunto, envolva-se com uma equipe de trabalho e vá à luta.

Vamos correr atrás. 2018 - Ano de oportunidades.