Não sou bem um especialista, apesar de ter estudado Comunicação Social, feito pós, dado aula e ser publicitário/marqueteiro de formação e atuação.
Mas uma coisa eu aprendi como estudante, profissional atuante e hoje de chuteiras dependuradas. Mexer no vespeiro é muito perigoso, principalmente em horas de embates, quer no futebol, quer na religião e principalmente em política.
Quando os ânimos estiverem exaltados, a dica é moderação. E parece que os meios de comunicação, a tal mídia é o combustível para incendiar a sociedade.
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Mas são as pessoas que provocam essa fermentação, a ebulição dos ânimos. Os posicionamentos, a formação política e intelectual destas pessoas estabelecem a forma de atuação no campo de jogo. E mais uma vez, entendo que a moderação ou até o silêncio, torna-se a verdadeira ação a ser adotada, a discrição, a paciência e tolerância devem imperar.
Antigamente a gente dizia: "Por lenha na fogueira, ou mais água na fervura".
E é isso que estão fazendo. Num show de rock qualquer postura além da música (falo da letra) em si, provoca a insatisfação de um determinado grupo. Vem os apupos e descontrole da massa. Num questionamento de punir quem adota uma posição, acaba sofrendo tentativas de boicote, caso de um restaurante que apoiou o #EleNão.
Posicionamento de uma atriz, que demonstra sua preferência política e em ato contínuo outro ator vem e agride a mesma, provocando uma tomada de posição contra ou a favor por parte de seus fãs, incêndio total na mídia.
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Quem tem uma opinião formada não mudará com uma solicitação de um contrário, ainda mais com comentários pejorativos ou humilhantes. Qual é, pessoal? Cadê a liberdade de escolha de cada um, diria o tal 'livre arbítrio'.
Ataques somente provocarão mais cismas. Parem de se confrontarem. Nada será alterado. Afinal a maioria das pessoas não querem ser massa de manobras de políticos astutos e dirigentes que só fazem (fingem) que são nossos protetores, que frequentam igrejas, quando não professam esta ou aquela religião. Aqueles que comem o pastel de feira com a população ou tomam um cafezinho no botequim do nosso bairro. Os que misturam política e religião, falando em pregações bíblicas ou se aliam a padres durante uma cerimônia religiosa. Se fossem verdadeiramente religiosos (ou políticos) decentes fariam o que pregam Jesus e São Francisco de Assis.
Não devemos cutucar com vara curta, nem um lado e nem de outro.
Mas o que eu quero dizer mesmo, é a máxima da comunicação. 'Parem de mexer no vespeiro'. Quanto mais falam, mais extremismos provocam, usem o tempo de horário para falar do programa de governo, não prometam ou se comprometam com inverdades ditas , porque a coisa está ficando chata. Falar mal do outro, lavar roupa suja é no mínimo perda de tempo, e olhar para a realidade já é fato necessário e obrigatório. Fazer a desconstrução é o desserviço à sociedade. Não me lembro dessa aula em 'técnicas de comunicação'.
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O bom senso é a receita mais viável, embora querer bom senso de políticos seja quase impossível, mais os assessores devem prevalecer com opiniões mais adequadas.
Esse lixo que estão produzindo tem endereço. E não é um local onde a história será generosa. Esse legado será um desastre. Extremistas e fanáticos, infelizmente vocês perderam. Todos estão perdendo.