domingo, 26 de dezembro de 2021

O ponta-direita que debochou da bola.


 Devagarinho aquele ataque mais famoso do mundo está se acabando.

Na boca e na língua de cada torcedor santista dos anos 60, Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé e Pepe. O ataque que mais gols fez no futebol mundial. Uma linha mortal para todo adversário, quer paulista, carioca, mineiro, gaúcho, argentino, português ou italiano. 

Dorval, talvez junto de Mengalvio, é o menos badalado jogador do famoso time das glórias e vitórias do Santos FC. Mas foi entanto, um dos melhores jogadores daquele esquadrão praiano.

Dorval não fez tantos gols, mas com certeza, os gols em sua maioria feitos pela dupla Pelé e Coutinho, teve nas suas assistências o sucesso que os levaram a artilharia. Pelé, sempre atribuía seu sucesso aos parceiros de ataque, Dorval foi um deles.

Na minha opinião, Dorval só não ficou mais famoso, porque tinha um cara chamado Garrincha na ponta-direita no mesmo período em que jogavam futebol. Mas, garanto a todos, o único jogador que sentava na bola na hora daquela fotografia das equipes, foi Dorval. Ele sabia tanto de futebol, que tratava a bola com esse certo deboche. Talvez, hoje o radialista diria, Dorval, você é ridículo! 

Fique abraçado com Gilmar, Dalmo, Mauro, Zito, Coutinho aí no céu! Fique em paz, guerreiro.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Se ficar o vírus pega, se correr o vírus mata.

Como fazer? Impossível acabar com esse círculo vicioso. Se ficar o vírus pega. Se correr o vírus mata.

A sazonalidade viral este ano mudou de março para outubro, novembro e dezembro devido ao retorno ao convívio social, promovendo grande angústia às pessoas. Isolamento, lockdown, afastamento não combinam com o mundo de hoje. 


Acaba com o comércio, empregos, crescimento. Trata-se de uma dicotomia cruel. Sobrevivência da economia ou sobrevivência das pessoas.

Corridas diárias contra a virulência que ataca a saúde ou o comércio.


Não há saída. Mesmo quem busca o bom senso, equilíbrio ou moderação. 


Talvez buscar a maior das saídas. O entendimento de todas as partes envolvidas. Cumprimentos das regras e protocolos, não a negação, não ao contraditório, não ao questionamento de qualquer origem. Quer ideológico, classe social, hierarquia funcional, religioso, racial, e outros que levam o ser humano invariavelmente ao contingencial. 


Bem que o Papai Noel pudesse nos brindar com esse presente. Utópico, eu sei, mas dezembro é o mês da esperança, da renascimento, da renovação. Acredito muito. Oxalá.