domingo, 28 de novembro de 2021

Eu tive tudo para ser um torcedor palestrino.

Eu deveria ter sido palestrino. Ou se preferirem, eu deveria ser palmeirense. Nasci num lar palestrino. Pai, mãe e irmão, todos palestrinos, portanto palmeirenses.

Vamos aos relatos da família Dolacio Salim.

Emblema do clube Palestra EC
Meu querido em saudoso pai, Hatim (morto em 2008), quando jovem foi juiz de futebol amador da cidade de S. J. do Rio Preto, interior paulista. Meus dois tios, Jorge e Elias, apelidados de Salinzão e Salinzinho, foram atletas amadores e jogaram pelo clube Rio-pretense, Palestra E.C, na década de 40, que acabou se firmando mais tarde como clube social nos anos 50. Hoje, quase extinto por ter tido administrações incompetentes e que solaparam o patrimônio do clube e está sem condições de sobrevivência. Soube até que, a beira da insolvência, está perdendo grande parte do terreno, onde ainda temos a sede social, dois ginásios de esportes, campo de futebol e complexo de piscinas.
Esse clube foi fundado pela comunidade italiana e amigos de outras colônias, dentre elas, a árabe, de onde meu pai e tios faziam parte. O Palestra foi o único clube, cujo nome oriundo do país da bota, que não mudou na época da 2a Guerra Mundial, caso ocorrido com o Palestra Itália da capital paulista, que se tornou, a Sociedade Esportiva Palmeiras e o Cruzeiro mineiro. Hoje sem o trauma desta guerra horrível, os dois clubes, destacam e exaltam suas origens históricas.
Meu pai, Hatim, o primeiro de pé.
Meu tio, Elias, último de pé e o outro tio,
Jorge, agachado no meio com toca. Time
de futebol de vãrzea, ano 1936.

Já em Rio Preto, o Palestra ainda estampa no seu distintivo, a letra P, parecido com o original da capital. Pois bem, depois dessa introdução histórica para fundamentar que sou o único participante vivo desta família exemplar, onde todos respiravam e transpiravam futebol com sangue esmeraldino nas veias.
Quis nessa época que um clube praiano que teve um Rei do futebol, chamado Pelé, que atingiu com um raio direto no peito daquele menino de 10 anos de idade, que ficou hipnotizado pelo maior ataque de uma equipe brasileira, que conquistou o mundo do futebol. E escreveu na história como um dos melhores clubes mundiais. Hoje é Tri-campeão das Américas e Bi-campeão mundial, além de equipe formadora de jovens atletas, com o projeto “Meninos da Vila”.
Aquele menino, franzino, orelhudo, dentuço foi contra a dinastia palestrina da família Dolacio Salim. Quantas brigas entre irmãos, desde a década de 60, quanto eu saia vitorioso quase sempre, passando por outras décadas mais equilibrada até a chegada do milênio. Hoje, onde o investimento e aporte de dinheiro diz mais que o talento e encanto, o Palmeiras, clube que meu pai, mãe e irmão, já falecidos, comanda o ranking brasileiro de conquistas esportivas com vitórias nacionais e continentais.
Time de futebol do ano de 1942, com o
meu pai em primeiro ao alto, o tio, Jorge
o terceiro na primeira fila ao alto e o tio, 
Elias, no último lugar.

Atualmente aquele menino magrela é um idoso setentão e assiste a mais uma conquista do verdão da capital, Tri-campeão das Américas, se igualando em número de campeonatos ao meu sofrido Peixe da Vila mais famosa do mundo. Parabéns a todos os alviverdes do mundo. Do mundo dos encarnados e da minha família desencarnada. Aposto que eles estão felizes, comemorando abraçados com os anjos, que por certo, estão vestindo além de branco, do verde da perseverança, da concórdia e esperança.
Sei bem e acredito que hoje a minha satisfação é por eles estarem emanando energia pela alegria contagiante. Fico feliz também pelos inúmeros amigos queridos do Porco. Viva o Palestra.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

A hegemonia da ficção.

Fui buscar na minha memória o enredo do primeiro filme d’ O planeta dos macacos (1968). Aquele estrelado pelo ator Charlton Heston, que protagonizou vários filmes épicos como: Ben Hur, foi Moisés em os 10 mandamentos, viveu um arquiteto na película norte-americana, Terremoto (1974), o guerreiro El Cid, e outras dezenas de personagens.


Mas o que me recordo no roteiro do filme O Planeta dos Macacos, o astronauta Taylor (Heston), que volta para Terra depois de anos no espaço, encontra tudo alterado, com o comando do planeta feito por vários tipos de raças de macacos e acaba se tornando prisioneiro dos símios. Após terem um insucesso inesperado na missão da nave, que era para provar que a vivência no espaço era mais lenta do que na Terra, ficaram hibernados por 18 meses e retornaram. Acontece que por erros de cronologia nos equipamentos da nave, o intervalo de tempo passado equivaleu a dois mil anos, originalmente no livro foram 700 mil anos.


A história é surpreendente. Como o tempo tenha passado tanto e retornou às origens dos seres vivos, segundo a Teoria de Darwin? Como os macacos foram capazes de criar uma sociedade organizada? Como os homens se tornaram escravos? Que teoria maluca os roteiristas foram escrever?

Trata-se de um dos vários trabalhos de Pierre Boulle (autor do livro que deu origem ao enredo do filme) em que fica evidente a presença de ficção científica e o enredo gira em torno do colapso da raça humana pela tecnologia excessiva, apesar de Boulle rejeitar ser rotulado como autor do gênero, preferindo o termo "fantasia social".


Se partimos desse raciocínio no caminho da degradação da humanidade, podemos admitir essa lógica. É claro que, antes de mais nada, não possa concordar, pois sou uma pessoa espírita, cuja formação segue a Doutrina Evolucionista Espiritual de Allan Kardec, e creio que não podemos misturar os reinos, animal com o hominal, invertendo a ordem natural das coisas, ou seja, as Leis de Deus. Muito embora tenha o conhecimento da Lei da Destruição, estabelecida no primeiro livro de Kardec, o Livro dos Espíritos, onde podemos entender perfeitamente que o homem seja capaz de destruir tudo. Aliás, não estamos longe de estar caminhando para tal intento. 


Se partimos deste ponto, trilhar o caminho para o colapso da sociedade, em razão dessa escolha, os homens poderão ter mudanças causadas pelas decisões equivocadas. Não é preciso optar por escolhas malfeitas em tecnologia, basta seguirem para as mudanças de comportamento social, por exemplo. Vejo muitos caminhos para essas alterações de cunho social. Ideologia de gênero, ideologia política, intolerância racial, religiosa e de classe social. O radicalismo, o extremismo, o maniqueísmo, o egoísmo, a vaidade, o orgulho, a teimosia, o exagero, tudo isso compõe um grande fermento para um caldo grosso que não vai acabar bem. 

Vai ficar tão complicado que todos perderão com o resultado final. E nessa hora é importante ter um comportamento equilibrado que podemos chamar de império do bom senso. 


Mas admitamos que, se seguir o curso das coisas como estão, o final não será agradável. Volto ao tal roteiro do filme, Planeta dos Macacos, seriam os homens capazes de atingir esse nível de destruição e se tornarem seres escravos dos símios? Ou pensar em mudanças do próprio ser humano. Por exemplo, virar uma sociedade matriarcal? Ou inverter as relações raciais, transformando os negros como raça hegemônica, fazendo a raça branca como escrava e marginalizada? Não seria a melhor solução ter as inversões de valores morais, sociais, hierárquica da nossa sociedade. Não podemos imaginar que uma civilização repita os erros como vimos ao longo de nossa História.


Impérios dominam, mas sucumbem ao longo dos tempos. Hegemonias duram, mas não se perpetuam no tempo. O que se eterniza são as Leis Divinas. O que vence ao longo dos tempos, é o Amor que Cristo nos mostrou há mais de 2 mil anos. O exemplo do filme não é didático sob nenhum olhar de civilidade. Ficção é o campo que os roteiristas viajam livres com suas imaginações, fingem ser deuses, denunciando as próprias frustrações ou inveja em relação ao nosso maior Criador. 


Se houver qualquer intenção de mostrar conteúdo ficcional de cunho educativo aos leitores dos livros ou expectadores no caso dos filmes, deveriam usar a linguagem universal da simplicidade, da generosidade, da gratidão, e não explicitar a violência exagerada, choques raciais, crueldade com os animais, massacres com as minorias, enfim mostrar imagens de disputas sangrentas, sob o domínio da moderna tecnologia mais avançada, sob todos os ângulos, a morte em câmara lenta, buscando o ápice da barbárie e obter recordes de bilheterias, mostrando a dor e o sofrimento como pano de fundo.


E eu me lembro também de outro filme, Jesus Cristo, dirigido por Mel Gibson. Esse narrando a vida e paixão de Cristo. Um profundo testemunho do sofrimento de Jesus. Esse filme não foi baseado em ficção e a crítica caiu de pau. A narrativa do filme foi de mostrar a violência levada ao extremo, suficiente para toda a igreja católica, através do Vaticano, tentasse a desqualificar a película. A violência apresentada de forma realista não pode, mas travestida de ficção, pode? Ah, me esqueci de colocar a hipocrisia no rol das mazelas humanas. Isto sim que é defeito.


Divulgação

Já que estamos no terreno das lembranças, finalizo citando uma frase icônica dos programas de TV dos anos 70. Era um programa humorístico da rede Globo que tinha o Jô Soares comandando um elenco de comediantes no programa de nome ‘O planeta dos homens’. Sempre ao final aparecia um macaco de nome sugestivo, Sócrates, interpretado por Orival Pessini, (Fofão, Patropi), o mago das máscaras, dizendo: - Não precisa explicar; eu só queria entender!"

sábado, 6 de novembro de 2021

Morrer? Não, é viver.

Causa estranheza ver uma pessoa com 26 anos morrer. Não a forma de morrer. Um acidente aéreo. Mas por ser uma criatura jovem. Em plenas condições de aproveitar a vida. A fama. Um enorme mundo de fãs. Um ser querido por todos. Uma unanimidade nacional. É isso que nos deixa muito tristes. Decepcionados. Até questionamos o Pai criador. Por quê?

Lembro de outras mortes precoces. Ayrton Sena, os Mamonas, Cristiano Araújo, Gabriel  Diniz, todos em sua plenitude da jovialidade e fama pelo destaque em suas atividades. 


Também lembro-me de uma resposta que  saudoso médium Chico Xavier deu quando foi perguntado sobre o dia em que morreria? Ele respondeu sem rodeios. Irei desencarnar quando a população brasileira estivesse muito feliz, alegre. Sua morte ocorreu em meados de 2002. Dois ou três dias após a seleção brasileira ter conquistado o pentacampeonato no Japão. Portanto, a nação estava com a sua autoestima elevadíssima. 



Digo isso em paralelo ao que se passou com a nossa querida e saudosa, Marília Mendonça. Vimos em todos os canais de comunicação brasileiro, através de matérias veiculadas recentemente. Marília dizia em todas reportagens, posts nas redes sociais, que estava mais feliz do que nunca. Dizia que sua felicidade era por estar amando seu companheiro, amando sua mãe e filho, Léo, de quase dois anos de idade. Amando os seus projetos musicais. Amando as parcerias comerciais, enfim uma enorme viabe positiva. Clima geral de felicidade. E o melhor de tudo. O país estava feliz com ela e por ela. 


Sua conduta como pessoa era admirável. Uma mulher engajada nas conquistas femininas no país. Seu talento não ficou apenas nas letras de suas músicas. Sua voz rouca. Sua postura em defesa da mulher que vive sendo tratada violentamente pelos homens. Era uma batalhadora do empoderamento da mulher brasileira. 

Mas acima de tudo era um ser humano cheio de luz. Uma estrela iluminada com luz própria. Fez de sua fama um canal de ajuda ao próximo. Ajudou inúmeras entidades carentes. Ajudava a todos em seu estado, Goiás. Nos seus shows fazia de sua performance uma ferramenta poderosa de inclusão. Foi a primeira cantora em usar a linguagem de libras em suas apresentações nas lives em plena pandemia. 


Portanto, não estranho seu desaparecimento trágico. Não estranho que morreu sem ter o corpo dilacerado. Sabemos que nesta hora o desligamento do fluido vital ocorre segundo antes do impacto do avião no chão. Um ser humano de luz deste porte não sofre ao se desencarnar. Um ser desses, não precisava mais cumprir seu destino de forma mais demorada. Cumprida a missão, partimos. Parece estranho para nós vivos. Mas existem razões maiores que sobrepujam aos nossos conhecimentos. Até hoje não se compreendeu a morte de Jesus Cristo. Ainda não sabemos lidar com a partida dos bons espíritos. 


Façamos o seguinte. Oremos, vibremos, pensemos no bem, no amor, na caridade, façamos o bem. Amemos o próximo, sejamos luz. Cumpra a sua passagem nesta vida de forma plena. Será a melhor homenagem que poderemos prestar à Marília Mendonça, e todos que viveram brevemente conosco. 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Uma viagem no assento gratuito.

 Adoro contar aqui algumas curiosidades.

E esta que narrarei a seguir aconteceu recentemente quando viajei para SJRio Preto neste final de outubro de 2021. 


Fui para minha terra natal cuidar de algumas pendências surgidas após o falecimento de minha querida mãe, Odete, ocorrida em fevereiro deste ano e atrasadas pelo fato da pandemia ter ficado mais forte, com a segunda onda, justamente a partir daquele mês. 


Com o preço atual dos combustíveis, praças de pedágio cobrando preço de doido, pelo fato de ir dirigindo sozinho, com o preço abusivo de uma passagem aérea, me levaram a escolher a viagem rodoviária por ônibus.


Pois bem, lá fui eu, todo paramentado com as recomendações do protocolo sanitário contra a Covid. Máscaras, frasquinho com álcool em gel, e torcida para não ter nenhum problema de saúde com os outros viajantes, principalmente com o passageiro que faria a viagem ao meu lado.


Como todos sabem, já sou um veterano, aposentado, além de idoso beneficiado com a indefectível vaga gratuita nos transportes coletivos, principalmente nos intermunicipais que reservam os dois primeiros lugares, concluo portanto, que eu irei com outro idoso (a) ao meu lado. Seria certeza. Pelos menos, já sabia que seria uma pessoa com as duas ou terceira doses tomadas. Meu temor já havia diminuído.



Bem, após rumar para estação rodoviária, apresento o bilhete ao motorista da Viação Cometa e entro no ‘busão’, preocupado com o meu assento número 01, janela. Acomodo minhas bagagens no bagageiro apertado e pequeno, por sinal. As minhas mochilas, duas grandes, traziam as lembranças de uma vida. Trazia algumas peças que resolvi tirar de minha casa em Rio Preto. Peças cujas recordações me reportam à infância. Com certeza fariam um bem tê-las junto comigo nos dias de hoje. Uma mistura de sentimentos, tristes e alegres. Me levando a estar junto com a saudade dos meus queridos pais, que partiram deste mundo.


Lá estava uma senhora. Idade sexagenária. Nas poltronas imediatamente atrás, trazia um filho atento. Ofereci o meu lugar pra ele vir ao lado da mãe, recusou-se e agradeceu minha oferta. E aí ofereci a janelinha para a senhora, que prontamente aceitou. Fiquei com o corredor. Sempre levo um livro comigo, leio e pouco converso. Mas tive que interromper a leitura. Causa maior! O celular daquela senhora não para de chamá-la. Era “mainha” pra lá, “mainha” pra cá. Isso durava em quando ela ligava e recebia ligações da multidão de parentes. 


Aqui cabe uma constatação fantástica. O advento do WhatsApp com uso do áudio através da ferramenta. Basta clicar o ícone 

🎙(microfone), gravou, enviou, recebeu, ouviu, e repete o processo e segue o ônibus. Esse moto contínuo seguia viagem afora.

A senhorinha pode ser tudo. Não ter estudo suficiente para entender os meandros da tecnologia como hashtags, arroba, copia&cola, efeitos permitidos por aplicativos, etc. Mas um coisa ela conhecia. Clicar no microfone 🎤 e gravar as mensagens. E isso já bastava para viagem ser narrada e comentada juntos à parentela.


Independentemente do vocabulário que ouso não repetir por respeito a velha senhora. As vezes eu ficava surpreso pelos assuntos discutidos e alinhavado com os seus interlocutores. Porém, uma conversa eu gravei na mente. Serviu para me mostrar que a sabedoria popular, apesar da falta de oportunidades que o pessoal do estrato mais simples da sociedade tem. A falta da acesso ao ensino educacional compromete muito o conhecimento delas, mas não significa não aprender nada. Ter uma ignorância plena e não permitir aprender algo repetido por outro que saiba mais.


A razão de ser uma ferramenta de uso geral, desde o mais simples cidadão até o mais culto. Trata-se do aprendizado pelo efeito boca-a-boca. Uma fenômeno da comunicação social. A nossa tradição oral encontra no áudio do WhatsApp o seu porto seguro da população que é treinada através dessa facilidade oral do que a escrita. Falar não precisa de acentuação, vírgulas, plural, conjugação verbal. Pronto. Está tudo contribuindo para uma conversação. 


Voltando ao que me recordo daquelas conversas. A certa altura do trajeto, após a parada do ônibus, saindo do local, muito conhecido por quem viaja nas rodovias, onde tivemos acesso ao restaurante, toalete, lanches, salgadinho, água, refrigerantes, excelente hora para ligar ou receber a ligação de alguém. A pessoa do outro lado da chamada, pergunta onde ela se encontra. E prontamente responde. “ - Tô saindo do Gralllllllllllllll.” Na verdade é rede Graal, mas as pessoas insistem em eliminar o ‘A’ dobrado e aumentam o ‘L’.


Mas outra sacada da senhorinha que me surpreendeu muito foi quando um ente ao ligar para ela e sua fala tratava de algum animal de estimação, gato ou cachorro, não consegui identificar. Mas, cujo animal teve uns filhotes. Segundo a narrativa dele, nasceram vários filhotes, onde metade tinha a barriga de cor branca e dorso preto, enquanto o restante era o contrário, dorso branco com a parte da barriga cinza escuro com umas patas brancas, e que não puxaram pelas cores e feitio da mãe. Parece que a pessoa do outro lado da ligação estava querendo saber as causas e qual animal macho cruzou com a fêmea deles.


Silêncio absoluto. Até pareceu que a ligação havia caído. Interrupção? Que nada. Eis que para a minha surpresa, a senhora responde sabiamente.

“ - Pela maneira que você descreveu as formas e cores, vai ficar difícil descobrir o pai. Assim deveremos procurar o programa do Ratinho, para fazer um teste de DNA”, provavelmente veterinário, complemento. (Risos)