segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Um janeiro muito produtivo.

Hoje finalizei o meu terceiro ensaio que completa a trilogia espiritual, com viés digital e saudável para o corpo e mente.

Estes ensaios, que acabam sempre se transformando em palestras, são os seguintes:
1. Detox Espiritual. Uma assepsia nos vícios do corpo e mente.

2. Reset Espiritual. A hora da Reforma Íntima, restartar os hábitos e as atitudes, transformando na sua melhora do auto conhecimento.

3. Caps Lock Espiritual. Deixar de ganhar as coisas na base do grito. Buscar ouvir a partir do coração.

É claro que podem ser apresentados em separados, mas se forem seguidamente apresentado, o conjunto da obra é melhor compreendido e servirá para a nossa caminhada em busca da evolução.


Nós devemos buscar a perfeição, mas é óbvio que não apenas nesta vida atual. Vimos de outras passagens e iremos para muitas outras, porém é na atual, que devemos buscar aprimorar e deixar o legado para seguirmos em frente. De cada ensaio extraí um pensamento, uma frase ou uma reflexão para o aprendizado da Doutrina Espírita.


No ensaio que chamo de 'Detox Espiritual', coloco uma frase psicografada pelo médium, Chico Xavier: "Precisamos desalojar o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia de nós mesmos, para que possamos chegar a uma solução em matéria de paz, de modo a sentirmos que os tempos são chegados para a felicidade humana".

"Não reclames nem te faças vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograma tua meta. Busca o bem e viverás melhor", está dentro do trabalho 'Reset Espiritual'.

E finalmente este que está no encerramento do ensaio 'Caps Lock': "Cada dia é uma nova chance para ser melhor. Não melhor que os outros. Melhor que NÓS mesmos".


Cada trabalho que encerro, fruto de momentos de pura intuição, vejo que os estudos que faço na Doutrina Espírita Kardequiana, são os alicerces que me sustentam para que as adversidades do dia-a-dia sejam minoradas e eu possa ser uma pessoa mais tolerante.

Não somos perfeitos. Acabamos nesse rodamoinho intenso das 24 horas passando do ponto de equilíbrio. Quem não falhou? Quem não cruzou com algum pedinte e não o ignorou? Quem não xingou um motorista que avançou a faixa do pedestre ou furou um semáforo?

Como bem disse Jesus: Atire a primeira pedra quem nunca pecou. Mas estamos tentando melhorar. 
Que assim seja. Graças a Deus.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Volta às aulas.

Parece estranho que uma pessoa com os seus 6.7 nas costas fique entusiasmada com a "Volta às Aulas". Pois então, é isso que se sucede comigo. Somos eternos aprendizes. Quer na vida profissional, quer na vida social e pessoal.
No caso específico meu entusiamo tem uma razão de ser. Faço cursos na Doutrina Espírita. E não vejo a hora do recomeçar. De estudar e ouvir aos meus colegas frequentadores do Centro Espírita.

Convocação.
E aqui faço um pedido aos amigos e pessoas. Voltar às aulas é necessário permanentemente. Voltar às aulas significa aprender. Nada sabemos, sabe-se nas primeiras perguntas que Kardec fez aos Espíritos e cujas respostas diziam que 'nascemos simples e ignorantes'. Isso já diz a importância que devemos nos desenvolver. Estudar e ler bastante. Trata-se de uma aprendizado sem fim. Por isso temos várias vidas e nos desenvolvemos durante as mesmas, o único legado que levamos para as próximas vidas, é o aprendizado, é o saber, são as experiências vivificadas em cada encarnação.


Como fazer?
Hoje, neste clima de "Volta às Aulas', basta abrir uma busca na internet e lá encontrará várias formas de fazer um curso para iniciantes ou dar sequência àqueles que de alguma forma não completaram os cursos. Não devemos parar nunca. Quem fez, deve continuar e quem ainda não fez, é hora de começar. Todos os Centros Espíritas tem seus cursos para iniciantes ou aos que continuam, que avançam para os outros cursos. Não existe dificuldade em fazê-los. Dias e horários são disponibilizados para facilitar os que pretendem cursar. São todos gratuitos. Não existe exigência de classe social, política, sexo ou idade. A única exigência é o comprometimento com o aprendizado e conectar-se com Deus, nosso Criador.


Tipos de cursos.
MEP - Mediunidade Estudo e Prática.

ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Cursos básicos de Espiritismo, cursos de cada um dos 5 livros básicos (Dos Espíritos, Evangelho, Dos Médiuns, A Gênese e Céu e Inferno) todos de Allan Kardec.
E outra infinidade de cursos relacionados com a Doutrina Espírita.



O que esperar desses cursos?
Tornarão você uma pessoa melhor. Mais compreensiva, mais generosa, mais bondosa, enfim lhe prepararão para um mundo espiritual maravilhoso.
Provavelmente lhe darão oportunidade para uma 'Reforma Íntima' (que chamo de Detox Espiritual) e que lhe darão oportunidade para compreender melhor esse mundo materialista e violento. Darão conhecimento para enfrentar o dia-a-dia que massacra, nós humanos, tornando-nos mais fortes para resistirmos ao estresse, a depressão, ansiedade e outros distúrbios da vida atual.

Todos podem fazer essa incursão a Volta às Aulas?
Todos. Qualquer pessoa. Até crianças, pois existem cursos de Educação Espírita Infantil. Procure se informar quando acessar o Centro Espírita do qual decidistes frequentar.
Caso não queira fazer os cursos, por julgar que ainda não estejas preparado. Procure assistir às palestras. Bastando ser uma por semana, isso já é o suficiente.
Por certo em algum momento te sentirás 'chamado' para fazer naturalmente os cursos, porém, lembre-se sempre ao iniciar cada semestre. 

O importante é sair de uma possível zona de conforto.
Ficar parado assistindo a TV, ficar preso naquele game passando de fase para fase, isso não o fará preparado para os chamados da vida. Se quiser e puder, junte-se a algum grupo e faça o voluntariado, entregando comida e auxílio aos desamparados e marginalizados nas ruas. 
Porém faça algo de útil para o próximo, pois o que fizeres para os necessitados receberás do Pai em dobro. 
Mas mesmo assim se não quiseres fazer nada disso, leia um livro.

Boa 'Volta às Aulas', que assim seja, graças a Jesus, graças a Deus.

sábado, 5 de janeiro de 2019

Primeiro post de 2019 - Metáforas e metonímias à parte.

Recentemente a nossa ministra pastora, sra. Damares, provocou um reboliço na mídia e fez com que todos ficassem falando desse assunto, provocando, por exemplo, um 'esquecimento' do Caso Queirós e o Coaf.
Isso me remonta ao tempo que eu era guri em Rio Preto e ouvia muitas metáforas de meu saudoso pai, Hatim, que era político, tinha sido vereador naquela cidade.
Dentre muitas que ele dizia, e eu sempre as ouvia, me marcou uma que para o meu entendimento, tinha 12 anos de idade, não fazia sentido.

Contava ele, à época, quando via alguém, geralmente homens, com conjuntivite ou alguma infecção ou irritação ocular, que certa vez ouviu de um médico dizer ao seu paciente, que ele não tinha nada nos olhos, e sim, que estava grávido.
Nossa! A primeira coisa que o paciente fazia era colocar as mãos na barriga. E o médico, concluía, sim, coloque as mãos em qualquer lugar, menos nos olhos. 

A infecção era transmitida pelas mãos ao alcançarem os olhos. Nada de ficar cutucando os olhos com as mãos, pois piorava a infecção. E ao colocar as mãos na barriga, deixaria de manipular a irritação nos olhos, em tese, o problema ficaria sob controle. Aquilo me deixava encucado. Hoje percebo que esse comentário é bem parecido, na forma de analogia, ao assunto de hoje.

Desviar a atenção. Colocar o bode na sala. Jânio Quadros, ex-presidente e ex-político, fazia muito bem esse tipo de conduta. Os 'factóides do Jânio' eram fantásticos. 
A imprensa se submetia tal qual como uma criança incrédula e repetia para todos o que encontrava. Afinal a imprensa precisa de conteúdo para comentar e levar avante os fatos mais novos, coisa batida de semana, não serve nem para requentar.

As técnicas de comunicação que aprendemos nos cursos superiores, dos quais os jornalistas tiveram nas faculdades de jornalismo e comunicação social, sabendo ou não (?) disso e acabam caindo nas armadilhas de quem deseja o desvio, para escapar de assuntos indesejados. As redes sociais ainda potencializam em forma geometricamente crescente através de memes e ai a coisa fica insuportável. Só se fala naquilo!

Eu sou do tempo do menino usa azul e da menina usa rosa. Convivi com uma série de amigos que faziam a inversão das opções. E daí, nada alterava em relação ao sentimento de amizade.
Divulgação


Eu sou do tempo que Azul e Rosa era a célebre pintura a óleo sobre tela do artista impressionista francês Pierre-Auguste Renoir, e eram duas meninas. Uma de cada cor. E estamos falando de 1881. 

Eu sou do tempo que a Escola de Samba Rosas de Ouro, que desfila com muitos meninos e homens na passarela do Samba.

Acredito no efeito dos 7 dias. Tudo cairá no esquecimento e teremos novamente outros fatos e factóides, outros fatos e fakes e a caravana irá passar. 

Virão outros Queirós, outros príncipes e princesas, e a imprensa vai seguir o seu trabalho de (des)informar ou confundir, dada a militância exercer o relato do fato de forma ética e isenta de posição pessoal do escriba ou pensamento do órgão ao qual trabalha (Carta Capital, Veja, Globo, Folha e Estadão).

Vamos seguir com os nossos filtros adquiridos na experiência de vida, de ter a consciência tranquila de tomar partido do lado que escolhemos e entendemos como mais adequado, porém respeitando o caminho escolhido de outras pessoas e da nossa sociedade.

A sociedade é diversa e a multifacetada em suas escolhas. Se existe as criaturas trans, porque não ter uma imprensa trans também. Não de pessoas que lá trabalham, mas nas ideologias. Esta mesma imprensa que prega a defesa das minorias, não exerce o discurso que prega internamente. Afinal, muitas ao longo dos tempos, foram afinadas com o status quo, por ideologia ou por dinheiro, quero dizer, verbas.

Grupos se sucedem. Lembro bem quando lecionava Jornalismo na Universidade Metodista, tive como alunos meus os filhos dos ex-proprietários do Diário do Grande ABC, que tinham uma formação ideológica e editorial diferente do atual proprietário do veículo. O dinheiro e os subterrâneos do poder alteram as vocações políticas e comerciais. E segue o jogo. 
Para finalizar, só na base da lembrança. O caso do Diário Popular que tinha uma linha editorial e mais tarde teve como proprietário o nosso ex-governador Orestes Quércia. 

É certo que a imprensa é o quarto poder, sim. Mas em mãos de independentes e idealistas, não importando se forem conservadores ou progressistas. Mas se forem manipulados, ai a coisa fede. Nesse caso me valho de uma metonímia encontrada na música "Que país é este?": ...[mas o Brasil vai ficar rico, quando vendermos todas as almas].