quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Ninguém é bobo, rede Globo!

A Rede Globo está parecendo a uma Hidra, figura mitológica que tinha corpo de dragão e várias cabeças de serpente. Segundo a lenda na mitologia grega, as cabeças da Hidra podiam se regenerar; algumas versões dizem que, quando se cortava uma cabeça, cresciam duas em seu lugar. Ah, se fosse verdade.
Os núcleos globais parecem que tem vida própria e não se falam mutuamente. 


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No episódio das entrevistas com o Bolsonaro, na Globo News com Míriam Leitão e no Jornal Nacional com a Renata Vasconcelos, após os embates e bate boca, apressaram em soltar um editorial do tipo 'abre e fecha aspas', talvez psicografado pelo jornalista Roberto Marinho, através do médium Ali Kamel (a citação não é de minha autoria, li em algum lugar, gostei e reproduzo).

Enquanto o núcleo de teledramaturgia mais conhecido com Central Global de Novelas, faz exatamente o contrário do Jornal Nacional, falo pontualmente do assunto em pauta das tais publicações infantis com tema LGBT versus as temáticas de beijos-gay, casamentos e relações homo-afetivas que nas novelas já viraram assuntos recorrentes, hoje por acaso muito presentes nas novelas das seis, sete e nove.


É a tal política do bate e assopra. 


De acordo com a conveniência pode, de outro lado não pode. Uma coisa é puramente ficcional e outra é jornalismo perfumado de realidade. O Núcleo variedades e programas de entretenimento é outra cabeça que age por si. Na TV paga ai nem se fala. Tem programa para acomodar todas as preferências, sempre à esquerda, Gabeira, Conti, D'Avila e Chris Lôbo.
Em outros casos, os de gostos insossos como a Waldvogel, Alexandre Garcia, Milênio, Sem Fronteiras, Estúdio I com Maria Beltrão, apenas o Manhattan Connectionn mostra uma tentativa de pluralidade de opiniões, mas creio que seja pela presença do antagonista Mainardi. 
Como é TV paga e vai ao ar às 23 horas do domingo, não compromete, porque o zé povinho está desligado, dormindo para acordar cedo e ir ao trabalho.  



O Brasil que eu quero? Desmascarar a Rede Globo.


Gosto muito de nessas horas quando as máscaras caem. O povo em sua maioria não vê as nuances e viram massa de manobras e os 'queridos da Globo' viram personagens heróis salvadores da Pátria e ela (Organizações Globo) se locupleta das benesses das verbas governamentais. Acho incrível falarem que as empreiteiras se valem das propinas e Caixa 2 para receberem mais tarde com juros e correções o que deram para os partidos políticos. 

Que imoralidade, minha gente. Mas a Globo cobrir tendenciosamente um político em detrimento de outros e depois passa a ser generosamente recompensada com as verbas públicas em forma de anúncios, não é a mesma imoralidade que acusa?
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Vejam o que ela, rede Globo fez com Lula contra Collor em 1989? Contra Brizola no governo do Rio de Janeiro? E agora? Fazem denuncismo nas entrevistas de 27 minutos com os presidenciáveis, se esquecendo de construir um 'País que os brasileiros querem?'.

O jornalismo da rede Globo é tão ridículo quanto as suas novelas, mostrando uma irrealidade que é justificada por detrás da liberdade de expressão e que se trata duma obra ficcional cujos personagens não são verdadeiros, passando pelo crivo de alerta da 'mera coincidência'.


Cuidem melhor de vossas biografias.


Bonner, tua biografia está ficando manchada, Renatinha preste-se em ficar apenas na locução, que é melhor para você com os seus R$ 200 mil de salário. 

Míriam, Merval, Camarotti, C. Lobo e outros vacilões globais. Mirem-se na história recente, só para citarmos profissionais de opinião, lembramos de gente do porte do Franklin Martins, apesar da militância lulista, de um Boechat, da Band, dos saudosos Joelmir Beting e Audálio Dantas, que são (foram) mais preparados e detentores de opiniões independentes, por exemplo. 

E lembrar que a Globo já teve alguns 'chapa brancas' como Amaral Neto, Hélio Costa, Paulo Henrique Amorim, etc. Falta lastro nesses atuais profissionais, falta como perceber o que o 'povinho' quer, não o que a família Marinho acha. 

Eu diria que falta coragem para vocês, as tais várias cabeças dessa Hidra cabeçuda, vamos por certo, aguardar que apareça um 'Hércules" que elimine todos vocês.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Em busca da evolução espiritual no pessoal e no corporativo.

Depois de deixar o meu último emprego de trabalho em 2014, fiquei pensando no que eu faria.
Voltar a rotina, procurar se recolocar ou iniciar um período sabático?
Optei para a segunda. Havia tido uma intervenção cirúrgica que carecia de um bom período de repouso e assim fiz. Além disso foi período da Copa do Mundo FIFA no Brasil, tudo ficou estagnado e logo em seguida vieram as eleições, aquela de Coxinhas X Ptralhas, que causaram danos irreparáveis ao país dos quais padecemos até hoje, quatro anos após.

Mas ao ficar na meditação, vi que era hora de crescer espiritualmente. Busquei várias opções na literatura e aprendizado espiritual. Cristão que sou de convívio e educação familiar, busquei conhecer outras formas de valorização espiritual. Seicho-no-ie, Hinduísmo, Budismo, Kardecismo e outros "ismos". Li bastante, pelo menos, os indicados como básicos para cada um deles.

Frequentei cultos, palestras e vi muitas apresentações no YouTube. E para as respostas de minhas perguntas encontrei mais coerência no Espiritismo de Kardec. Abracei livros, cursos, que ainda faço até hoje e também não me afastei de buscar mais respostas, como Arquimedes, sempre para saber mais. O que notei é que quanto mais estudamos, concluímos que nada conhecemos. O que sabemos é pouco, o que não sabemos é imenso.

"Estamos tão distantes de conhecer todos os agentes da Natureza e seus diversos modos de ação, que será pouco filosófico o negar a existência de fenômenos, unicamente porque sejam inexplicáveis no estado atual de nossos conhecimentos." (Laplace)



Também me vi sedento de saber mais, ou aprender tudo que não fiz nestas quase sete décadas de vida e me senti incapaz, pois o fator primordial do Espiritismo é que temos várias vidas para nos aperfeiçoarmos e não é na primeira (não sei quantas tive) encarnação que haveremos de saber tudo.
Devemos sim, estudar, viver, ter conduta ilibada, moral elevada, trabalhar e viver amando e perdoando o próximo, sendo solidário, caridoso, filantropo, voluntário, generoso, compreensivo, cúmplice do bem, enfim fazer o Bem. Cumprindo assim a nossa missão nesta vida para que nas próximas voltemos ainda melhores. Mais evoluídos, mais elevados buscando o ideal de ser mais parecido com o que Jesus nos deixou nos Evangelhos.

Dentro desse caminho de buscar a melhoria espiritual, passei de apenas estudioso, a trabalhador da Doutrina Espírita. Voluntário, aluno, palestrante, parceiro de trabalhos na casa espírita, contribuinte de ações filantrópicas e divulgador da doutrina.

Procuro mais ser feliz do que ter razão. Sigo a procura da habilidade de liderar conscientemente do que exercer o poder de mandar fazer e ponto final.
Acabei vendo nessa linha uma forma de elaborar alguns trabalhos em forma de palestras no mundo corporativo, onde o viés espiritual seja o motor principal da conduta de excercer o trabalho.

Não sou o primeiro, sei que há tempos temos gurus no mundo do 'business', muita gente que abordou essa temática. Daniel Goleman (Inteligência Emocional), James Hunter (O monge e o executivo), Jack Welch, Bill Gates, Steve Jobs, Osho, Sri Pem Baba, Sri Ravi Shankar e por ai vai.

Sem antes lembrar que ser humano já busca essa ligação com o misterioso há muito tempo.
Mas só para citar exemplos, lembro que os Beatles, em pleno sucesso mundial deram uma guinada para o caminho espiritual quando foram para Índia e seguiram um mestre indiano, recentemente falecido, Maharishi Mahseh Yogi. Há quem diga que a grande mudança pessoal de cada um dos integrantes do conjunto foi pela descoberta na linha espiritual e que causou a separação deles. Hoje entendo essa mudança de comportamento e porque cada um seguiu carreiras 'solo'.

As pessoas em contato com as diversas linhas da espiritualidade se transformam e acabam se desapegando dos bens materiais e se tornam pessoas que valorizam as ações de ajuda própria e ao próximo. Notem que John Lennon virou pacifista. Mc Cartney virou vegetariano e humanista. O que na verdade aconteceu lá nada sabemos, mas a busca pela meditação transcendental os transformou.

E é isso que acontece quando nos aprofundamos na linha do desapego, da reforma íntima, do autoconhecimento e outros aprendizados que acabamos nos envolvendo.
Kardec diz no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 17 em Sedes Perfeitos: 'O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza".
E complementa dizendo: Tem fé no futuro, e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Com tudo isso, vendo que poderia fazer uma mescla desses ensinamentos, observando o que no mundo corporativo temos pessoas envolvidas no conjunto, entendemos que é importante trabalharmos o lado espiritual desse colaborador.
O fundamento para as pessoas que dirigem atualmente no campo de Recursos Humanos que hoje exerce gestão de pessoas de forma geral e complexa, deveria intensificar essa mudança para o lado humanitário, lado este que valoriza o ser humano. Um funcionário motivado faz mais para empresa do que um sujeito tratado com uma peça, como vemos em Tempos Modernos de Chaplin.

A professora e gestora de RH, Zenaide Carvalho completa: Espiritualidade corporativa não necessariamente relaciona-se com religião, mas com valores como ética, compaixão, altruísmo, solidariedade e, por que não dizer também o entusiasmo, a motivação e as demais sensações positivas que devem ser afloradas no ser humano.

Dai extraímos que o mundo corporativo está mudando, devemos introduzir o saber espiritual nas pessoas trabalhadoras, nos nossos colaboradores nas empresas. Devemos entender que a mudança de comportamento no ser humano, passando para o melhor entendimento das relações humanas, necessariamente passa por esta transformação.

"O cliente é quem mais nota se a atmosfera está viciada ou não, porque ele chega de fora. Devemos fazer os clientes sentirem que o recinto é realmente agradável. 
Incluem-se aí as atitudes das pessoas, a sua fisionomia alegre, a sua bondade, a disposição dos móveis, etc", palavras do mestre fundador do Seicho-no-ie, MasaharuTaniguchi, comprovam que a exigência e a excelência vem de fora do ambiente, vem da sociedade.

Tudo acaba convergindo para uma única linha de pensamento, a espiritualista, quer no Espiritismo, Hinduísmo, Budismo e outras seitas e religiões no mundo, e que através dos tempos, durante essa evolução que é dita sobretudo em Kardec, as guerras, as disputas, as conquistas acabam sendo canalizadas para o centro das coisas que Deus criou.

Agir e viver através do Bem. Temos duas asas da Vida, a do Conhecimento (Sabedoria) e da Moral (Bem), ambas devem estar niveladas e iguais para que possamos voar. O desequilíbrio de uma delas, não nos permitirá voar para a evolução da vida. Não fazer isso seria o atraso, a estagnação, a pura perda de tempo. E isso ninguém quer. Nem o mais materialista dos patrões.

Por fim, após toda essa reflexão, como havia dito, acabei elaborando algumas palestras para discutirmos ou levarmos às empresas essa forma de encarar o trabalho e apresentar aos colaboradores um novo olhar para seguirmos o nosso caminhar para o futuro.
Precisando conhecer melhor este assunto, me coloco a disposição dos interessados.

Que assim seja, graças a Deus.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vale a pena expor sua privacidade nas redes sociais?


Emoções de crocodilo.

Não sei bem se existe esta expressão e se existe não tenho certeza se significa o que pretendo abordar neste post.
Sabemos muito bem o que significa 'lágrimas de crocodilo', tão verdadeiras quanto uma nota de três dólares, mas o que pretendo dizer com 'emoções de crocodilo'?
Saibam que há muito tempo venho pensando, observando e por vezes conversando com amigos e familiares sobre as rede sociais e suas consequências na vida cotidiana das pessoas.
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O imediatismo das postagens está fazendo com que as pessoas percam as emoções duradouras, isto é, postagens principalmente com fotos de viagens, eventos esportivos, sociais e artísticos, acabam fazendo efeito por horas e depois caem num vazio sepulcral. 
E as pessoas entram nessa espiral efêmera e dar pouco valor paras as coisas mais importantes e duradouras, como uma boa conversa, ou assuntos de relevância familiar, social e corporativa. 

Notem bem que depois do advento das redes sociais, o lado íntimo das pessoas deu lugar ao formalismo das mensagens de autoajuda automático, aos memes que potencializam o bullying, às fofocas gerais quer de pessoas de todas as faixas de idade e classe social, quer dos que encontram nesse canal o meio mais eficaz de demonstrar o machismo e a ignorância desmedida do desrespeito alheio. 

Os vazamentos da invasão de privacidade dão a real dimensão do que falo. 
Comparando notamos a diferença dessas ações com as tatoos, onde uma fica quase que permanente causando embaraços e a outra, arrasa geral, jogando, por exemplo, a idoneidade na lata do lixo. 


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Estragos com as 'fake news' então, nem se fala.

O ser humano tem uma queda natural ao comodismo e comete atos sem pensar. Agir sem pensar me faz lembrar da história da 'peneira de Sócrates', que aqui mostro em breve relato. Sendo abordado por uma conhecido que queria lhe contar um fato, e antes que o fizesse, Sócrates perguntou: Passastes pelas três peneiras? 
O conhecido respondeu: – Quais peneiras? Sócrates perguntou então, se ele havia filtrado primeiramente se o assunto era 'verdadeiro'. 
Em segundo lugar, se era 'bom' e por fim, a terceira, se era útil para ambos. Somos alvos diários de informações aos montes, em profusão gigante. É preciso peneirarmos tudo isso.

Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.

Devemos filtrar tudo para não incorrermos em provocar algum dano a alguém, à sociedade e a todos no geral. Não deixem no automático. E agora? Quais são as vantagens desse imediatismo? Estou chamando de emoções de crocodilo. Será que vamos inverter as coisas? Será que devemos nos reservar? Que tal uma privacidade restrita aos grupos.

Que tal expormos menos? Dalai Lama alerta: Ao falar você apenas repete o que mais sabe, mas ao ouvir, talvez aprenda algo que não saiba.
Será que o bom senso vai vingar? Tenho observado que as postagens são puras manifestações do ego das pessoas. Exagero e dependência, são as formas exibir do ser humano de hoje. Fruto de uma sociedade que não priorizou a educação, o equilíbrio e o bom senso.

É uma enxurrada de fotos de viagens, onde o sujeito hoje está num lugar e mais tarde noutro. Lugares exóticos não tão fáceis de serem visitados pela maioria das pessoas. Passou a ser uma batalha de conquistas. Como não bastasse as postagens propriamente ditas, tem a tal #tbt que a é reprise daquela situação anterior, é o exagero do exagero. 
Puro devaneio egoístico. Comida em restaurantes caros e chiques, imagino como se fossem os pichadores que procuram se vangloriar em relação aos outros. "Eu sou mais!"

Armadilhas digitais não param de ser desenvolvidas.

Os gênios programadores das redes sociais vivem de buscar ferramentas para essas pessoas se notabilizarem em relação a outras. 
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E o amanhã? As postagens não necessariamente vão virar álbum de memória. E as emoções futuras? Provavelmente estarão na lata do lixo digital. 
Porque este mesmo ser humano que postou, atingido pela sensação de emoções baratas e breves, terá em si inoculado o mesmo veneno que usou para atingir aos outros.

Ah, não fiz em tão crítico às pessoas. Eu sou réu confesso, também já postei muita coisa que hoje renego. Só questiono a tal emoção, a de crocodilo. 
Podemos nos recuperar de equívocos passados. O duro é permanecer insensível e arrepender-se mais tarde. Talvez aí seja tarde demais. Arrependimento de egoísta com certeza são lágrimas de crocodilo.