quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ética e moral existem no Brasil?

Ética, um negócio totalmente furado.
Estive pensando com os meus botões. O que é ética? Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral. Independente de definições contemporâneas, racionalista, abstrata, filosóficas, hermenêutica ou social, ética é algo totalmente furado. 
É coisa da antiguidade, coisa para filósofo. A população não tem tempo para exercer, os políticos ignoram, as entidades não usam mais como mantra e nem nos valores que pregam existe a palavra, caso por algum engano, alguém diz, flui de um ouvido para o outro como se fosse uma névoa. Não tem cor, sabor, som, nada. Quando uma pessoa humilde, sem rosto acha documentos ou pacotes de dinheiro na rua, num táxi e devolve ao proprietários, vira notícia nacional, um caso extraordinário de mídia e permanece por dias nos noticiários. Quanta hipocrisia, como se isso fosse prêmio raro, sendo que deveria ser o contrário. Ou seja, algo corriqueiro, comum, usual, nada de extraordinário, como é em outros países. 
Montagem do personagem Pinocchio (Walr Disney)
GURUS, ÉTICA OU SHOW?
Se ética fosse aprendida ou absorvida, o senhor Mário Sérgio Cortella e outros poucos que podemos contar nas mãos, não seriam repetida e reiteradamente convidados para se falar ou abordar sobre ética. Desde que me conheço como um profissional da comunicação, somente essas pessoas são convidadas para palestrarem sobre ética. Cadê o milagre da multiplicação? São nos eventos, programas de televisão Canal Livre, Roda Viva, entrevistas nas TVs pagas, que o senhor Sérgio Cortella, Eduardo Gianetti da Fonseca, e uns outros gatos pingados estão presentes. Gente! A ética não vinga. E não muda quem nela fala, quem nela prega. Pregam e pregam, e nada, nada. É igual algumas leis que não pegam. Tem na prateleira, mas não é comprada. Entra em todas as discussões e programações. Vejo lá, tem isso, aquilo e a tal ética. Ai a gente vai assiste, vê as palestras, ouve, passa-se um sentimento de alívio, "uhhhhhh" (expressão de regozijo), que lindo é a ética.
Ética e moral, que dupla. Talvez a falta de educação, literalmente falando, faz com que o ignóbil entenda a ética como algo abstrato, intangível, não necessário para a vida dos tempos e hoje, e é isso pelo menos, que os nossos políticos fazem com absoluto louvor. 

Berço é o que falta para que a ética seja entendida e sentida. E convenhamos, nos dias de hoje, pegando uma sociedade que há 100 anos não fez nada em educação, salvos algumas gerações que ainda tiveram o latim como disciplina, onde os professores eram preparados para lecionar no sentido lato da palavra, há uns 60 ou 70 anos atrás, creio que até os anos 60. Mas de lá pra cá, nada mais imundo e imbecil. Ninguém foi preparado, pois os que ensinavam não haviam sido treinados para passarem adiante e os que depois vieram já apresentavam o defeito de fabricação. E hoje temos este reflexo. Tudo perdido, tempo, estudo ainda que tenha sido oferecido. A ética sucumbe a manipulação dos que detém o poder. Desmando dos que legislam, já pensaram num projeto em que o deputado-analfabeto Tiririca tenha proposto? 

"Daria tudo que sei pela metade do que ignoro." 
(René Descartes)

E por aí vai. Ética não é importante. Ética, é pra quem sabe e já passa dos 60 anos. Daí o pequeno contingente que ainda fala sobre e discorre de tempos em tempos. Uma palestra ali, outra acolá, enquanto isso vamos lendo as notícias de corrupção dezenas aqui, centenas acolá, são eles, esses abutres que mandam e desmandam neste país. 
O Fradim, personagem do Henfil (divulgação)

ÉTICA, MORAL E CORRUPÇÃO
Quem venceu? Provavelmente sei quem perdeu. Nós, o povo. Nós as pessoas de bem, as pobres pessoas de índole boa. Dos que acreditam nos outros. Esses perderam. Eu perdi. Até fico pensando. Para quê a ética de Sócrates, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Spinoza, Descartes, Heidegger, Hobbes, Kant, Hegel, Marx, Nietzche, Sartre? Estão escritas nos livros. São conhecidas por poucos e exercidas por quase ninguém neste país. Os que discorrem sobre ela, fazem o quê? Falam dela, a conhecem profundamente. Mas ninguém os ouve, ou pelo menos, ignoram. Então é o que eu pergunto? Para que ter a ética? Para nada, que se dane a Grécia e os tratados, viva os nossos políticos, viva essa merda chamada de classe política e dirigentes políticos brasileiros. Vejam o que está acontecendo neste momento lá em Brasília, depois de ter acabado as eleições'2014, uma das mais nojentas da história contemporânea, o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e o relator do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR), burlam, maquiam, manipulam, desrespeitam a Constituição, fazem o cassete com o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), tirando do governo a obrigação de cumprir qualquer objetivo fiscal neste ano. Pobre Brasil. Enfiaram a moral, a vergonha, o escrúpulo, a ética, tudo junto e misturado no ralo, literalmente na privada.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O meu último Power Point e o meu primeiro Prezi.

Bem vinda revolução tecnológica, mas antes, um viva aos precursores.
Outro dia desses vi uma nova invenção. Uma espécie de equipamento que mais parecia um cone grande, tipo um cabo que começa fino e vai aumentando ficando com a outra extremidade com uma cabeça oval e grande. Trata-se de um novo e revolucionário modelo de guarda-chuvas com campo magnético e quando ligado, esse campo protege o indivíduo dos pingos d'água. Fiquei feliz. 
Paixão por inventos
Desde guri na minha cidade, sempre fui fã de inventores e inventos. Não por isso sou apaixonado por Thomas Alva Edson, inventor da lâmpada elétrica que possui o maior número de patentes na história. O ser humano tem quer ser inventor antes de mais nada. As nossas inquietudes movem o mundo. É claro que alguns inventos são ridículos e inúteis. Outros destrutivos, exemplo da dinamite de Alfred Nobel, que arrependido fez de sua fundação um legado para a paz no mundo e Alberto Santos Dumont que suicidou-se após se convencer que o seu invento, o avião, seria usado como arma de guerra. 
Mas voltando ao nosso tema, hoje falo das ferramentas de apresentação áudio-visual. Tem um aparelho antigo que muitas pessoas com menos de 50 anos não o conhecem, a bandeja de slides que a Kodak inventou nos anos 60 cujo nome era Ektachrome, tipo de carrossel e que a Microsoft adequou as suas funcionalidades tempos mais tarde, transformando num programa denominado de Power Point. 
Esse software todos o conhecem e se valem até nos dias de hoje. Mas aí venho com aquela pergunta que me inquietava quando pequeno. Porque não inventam um guarda-chuva moderno, esse modelo que utilizamos data desde o século 18, que de sombrinha, virou protetor dos pingos. Vemos nos quadros de pintura dos impressionistas as madames da alta sociedade com aquele adereço que as protegia dos raios solares e que mais tarde virou peça dos homens de terno que elegantemente iam trabalhar e se protegiam das chuvas. Usavam galochas, mas esse será outro tema futuro. 
Apresentações áudio-visuais
Pois então, porque não fazer algo digital, que não carecia de montagem manual de pequenos fotogramas em uma moldura de plástico que se encaixava na tal bandeja. Fiz com um grande amigo, Munir Ahmed, muitos trabalhos profissionais para empresas e laboratórios farmacêuticos nos anos 60. Mais tarde usei nas minhas aulas de comunicação nas universidades Metodista, FMU/Fiam e Objetivo nos anos 80. Com o advento da tecnologia e popularização dos softwares, a acessibilidade das compras bem próximo do milênio fui apresentado ao Power Point. Uma revolução. Sensação de que as coisas seriam diferentes a partir daquele momento. Criatividade, interatividade, conectividade, 
convencimento, entendimento, compreensão do assunto apresentado, plateias satisfeitas, público convencido, enfim, a glória. 
Foram duas décadas de uma produção ininterrupta. PPS e PPT, guardo todos os meus trabalhos em backup digitais, trago a história por onde eu passei. Os primeiros foram bem simples e enquanto o tempo passava, vinha o domínio e a sofisticação, com som, efeitos mil, uma verdadeira simbiose entre Stanley Kubrick e Orson Welles. Foram apresentações e mais apresentações que viajaram pelo Brasil afora, a empresa onde eu trabalhava possuía filiais e aí não paramos mais. Convenções, seminários, encontros de treinamento e motivacionais, apresentações de novos produtos, capacitações... Dos temas que coloquei em prática, em apresentações e palestras que participei, foram tantas que o meu apelido que conquistei marca a expressão: Mestre! Agora bem recentemente, já pelos anos 2012 e 2013 em eventos que acabei participando como ouvinte e como expectador, então me apresentaram o tal Prezi. Demorei, mas sucumbi aos seus encantos. 

Ao infinito e além
Hoje faço as minhas apresentações em Prezi. Usado por mais de 40 milhões de pessoas e 80% das empresas da Fortune 500 e fico impressionado com a sua eficácia e como acabamos agradando a platéia obtendo aquele sucesso nas apresentações. A sensação que sinto é tão igual à aqueles olhos brilhantes dos meus alunos nos anos 80/90, de meus colegas e colaboradores das empresas por onde passei nos anos pós milênio, mas a satisfação e o resultado técnico, são infinitamente superiores. Lembrando o Buzz Lightyear, ao infinito e além. E de repente passei de Stanley Kubrick para J.J. Abrams. Viva o Prezi e quem vier no seu lugar. Seu eu fosse você que está lendo o meu blog, iria pesquisar sobre o Navdy. Amém mistureba de gerações, a minha baby-boomer, e a seguinte X, dos meus alunos e a última tecnológica Y dessa meninada interativa e conectada que herdou tudo isso. 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Uma saudade que dói. Novembro ficou marcado.

Dia 08 de novembro próximo faz sete (07) anos que o meu "comandante" partiu para outra dimensão. Meu irmão Hatim Salim Júnior a quem apelidei de comandante. Desde pequeno queria ser policial. 


Jorginho, Hatim Júnior e Antonio Carlos
Primeiro foi uma paixão arrebatadora em ser policial rodoviário, moto, jaqueta de couro marrom e um cachorro pastor alemão ao seu lado, influência do seriado brasileiro do policial rodoviário, Carlos Miranda e o seu fiel cão Lobo. Depois falava em ser piloto da FAB. Quis o destino que uma moléstia conhecida pelo nome de encefalite 
(Encefalites são infeções agudas do cérebro, comumente causadas por um vírus, como o vírus da gripe, ou bactéria. Acontecem em certas infestações parasitas e protozoárias, como toxoplasmose, malária, ou meningoencefalite amébica primária), que o afetou provocando uma febre alta seguida de uma forte convulsão, deixando 17 dias em coma no hospital São Paulo, hoje federal, na Vila Clementino. Ao voltar a si, nos deixou felizes, pai, mãe, irmão, familiares, porém voltou com severas sequelas neurológicas. Neste momento uma juventude toda acabava por ser condenada a um tratamento contínuo. Embora muito bem atendido por especialistas, nunca voltou a ter a mente normal. Tinha momentos de convulsões de epilepsia, mesmo medicado, mal que o condenou a ficar alijado do convívio social normal. Mudava de humor a toda hora e acabou em sua vida adulta a permanecer em casa com os meus pais. Meio confinado em casa, às vezes se rebelava e saia célere para a rua e voltava tempos mais tarde mais sereno e assim levou a vida até os 63 anos, quando veio a falecer em 08 de novembro de 2007. 


Rettinho, Rett Salim e Jorginho
Guardo boas lembranças de meu querido mano, que tinha um apelido originado do apelido de meu pai, Rett, e ele Rettinho com dois "t". Se tornou torcedor fanático inicialmente pelos Santos FC. Conheceu quase todos os jogadores daquele esquadrão bi-campeão. Gylmar, Carlos Alberto, Mauro, Zito, Dorval, Mengalvio, Coutinho, o rei Pelé e Pepe. Mas tarde virou casaca, pois um tio palestrino doente, "comprou" sua preferência pelo Palmeiras. 
Família Salim unida: Jorge, Odete, Hatim pai e Hatim Jr.

Pessoa prejudicada pela condição estabelecida pela doença, viveu cercado de amor e atenção 24 horas pela nossa mãe Odete e zelado à distância pelo nosso pai, Hatim. Nada lhe faltou, carinho, dedicação, mimo total. Em seus aniversários, os jornais da cidade, as emissoras de rádio locais, anunciavam a sua efeméride todos os anos seguidamente e ele se tornava o cara mais feliz do mundo. Nosso telefone não parava, era gente de todos os cantos cumprimentando-o. Conforme a idade avançava, suas decisões em dizer o que queria comer e por consequência o que todos nós deveríamos comer igualmente, inspirou-nos em conceder o apelido definitivo de comandante. 

Era um intransigente defensor dos preceitos e dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana. Até hoje temos um quadro enorme da imagem de Cristo em nossa sala da casa onde a minha mãe ainda vive em S. J. do Rio Preto.
Em minhas idas à Rio Preto a cada mês, ainda encontro uma coisinha que me faz lembrá-lo quer no quarto, nos armários, na edícula, no quintal, enfim a presença dele ainda é sentida. Mano querido, onde esteja, fique bem, fique com Deus, nós aqui na terra continuamos sentindo a tua falta e oramos por você e pelo papai. Tenham bastante luz. Aguardem a gente, um dia desses iremos nos encontrar. Beijos.  

domingo, 2 de novembro de 2014

História ou estória? Duque de Caxias ou Rogério Ceni?

Falta cultura, falta conhecimento geral. Falta cultura geral. Outro dia postei uma frase emblemática nas páginas de uma Ong que dirijo. Dizia o Marquês de Maricá: "Os velhos invejam a saúde e o vigor dos moços, estes não invejam o juízo e a prudência dos velhos: uns conhecem o que perderam, os outros desconhecem o que lhes falta." 
O que podemos extrair dai é que nem a rapidez das técnicas de hoje, habilidade dos jovens sem a constância da sabedoria e experiência dos mais velhos, servirá para que sejamos pessoas capazes. O bom disso é que ainda podemos se valer da mistura, ou seja, de alguém jovem com uma baita experiência. Impossível? Claro que não. Bastaria ler, estudar, ter as tais 10 mil horas de treinamento, ou simplesmente não se acomodar. Ficar permanentemente estudando, se aperfeiçoando, não ficar na zona de conforto. Curtição de happy hour, final de semana com os amigos, churrascada, pescaria, bebedeira, papo furado, desistências em dar continuidade nos cursos de especialização, ficar até tarde no trabalho, chegar mais cedo por 10 minutos e tirar as pendências da frente. Lembrem-se que o Rogério Ceni atingiu o auge da profissão, conquistou recordes e recordes com atleta de futebol com treinos e treinos. Após o treino geral com os colegas, lá ia o Rogério treinar sozinho a bater faltas. Era ele e o seu treinador de goleiros. O resultado todos sabem. E hoje ele é o "velho" goleiro, mas não tem nenhum jovem com previsão de atingir ou superar os seus feitos. Vai demorar! Mas se você, que deseja atingir o sucesso, ficar sentado esperando a oportunidade lhe bater à sua porta? Creio que lhe faltará tudo, provavelmente tu serás um jogador ou um profissional medíocre, desculpe-me, ficastes ofendido? Não quis dizer nada mais além de ser mediano, como a média, o tal (medío)cre, certo? 
Voltando a tal cultura geral, diria, se pretendes continuar com o seu trabalho das 9:00 às 18:30 horas com uma parada breve para o almoço, pois bem, tu serás mais um na multidão. Quer se destacar, continue a estudar? Ler, fazer cursos de aperfeiçoamento, ou se não tiver condições financeiras, busque conquistar bolsas de estudos, faça um projeto de vida e batalhe em busca de financiadores. O que não dá mais para aguentar é o chororô, é o mimimi, é se debruçar nas mídias sociais e ficar fofocando, postando baladas, malhação, cultivar corpo (é saudável, há dúvidas), não é um consenso geral, mas não deixe de estudar línguas, aprendeu uma, parta para outra, veja exposições, adquira mais conhecimento, viajando e visite museus, não faça compras nos shoppings.Tenha um bom livro na cabeceira e antes de dormir, desligue o smart-phone e leia um pouco mais. Fale com os mais velhos e extraia a conversa as experiências dele e viaje na imaginação. Ler de tudo lhe trará conhecimento. Hoje um guri de 18 anos não sabe quem foi Gandhi, Churchil, Charles De Gaule, Ben Gurion, Getúlio Vargas, aliás até poderá dizer, De Gaulle é o aeroporto de Paris, Getúlio Vargas é a estação no Rio de Janeiro, JFK é o aeroporto em New York, Ben Gurion também e por aí vai. Aliás de há um tempo eu já previa esse final, que os jovens acabariam sabendo muito de técnica de Photoshop, Illustrator, mas não o que levou a tudo isso ser uma ferramenta de facilidade na tecnologia, quando se fazia tudo à mão, retoques em filmes, máscaras e contra máscaras (hoje layers), desenhos e gravuras feitos à mão, misturas nas tintas de pinturas, telas preparadas antes com o esboço a crayon, as inspirações dos impressionistas que saíram do estúdio e foram para os parques em ruas francesas, holandesas, européias enfim. Ah, me lembro que o Da Vinci é aquele cara do código do escritor Dan Brown e o Van Gogh é uma conta de bacana no Santander, né? Upalelê, quanta sabedoria. Finalizando cito uma estória antiga vivida por mim no ônibus da antiga CMTC, hoje SPTrans, que possuía uma linha circular chamada de Estações, números 45 e 46, ambos que circulavam em sentido contrário passando pelas estações da antiga Rodoviária, hoje cracolândia na região central, Júlio Prestes, Luz, descia a rua das noivas, cruzava a rua Oriente e indo até o Brás na estação Roosevelt (sabem quem foi?), no Largo da Concórdia e subia novamente as ruas da região do Mercado Central, atingindo a avenida Ipiranga e seguindo até o Largo do Arouche e voltava através da avenida Duque de Caxias (de novo pergunto quem foi?) e repetia o caminho circular. Porém certo dia lá dentro do ônibus, ouvi um molequinho, que vendo aquele monumento enorme e frondoso erguido em homenagem a Caxias, na avenida Rio Branco com a avenida Duque de Caxias, gritou para que todos o ouvissem: " Mãe, olha o Zorro!" E esta envergonhada, o corrigiu prontamente: – Cala boca, menino não tá vendo que é o D. Pedro!
É! O tempo passou e muita coisa continua na mesma. 
A população elegeu maciçamente o comediante Tiririca.