quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O meu último Power Point e o meu primeiro Prezi.

Bem vinda revolução tecnológica, mas antes, um viva aos precursores.
Outro dia desses vi uma nova invenção. Uma espécie de equipamento que mais parecia um cone grande, tipo um cabo que começa fino e vai aumentando ficando com a outra extremidade com uma cabeça oval e grande. Trata-se de um novo e revolucionário modelo de guarda-chuvas com campo magnético e quando ligado, esse campo protege o indivíduo dos pingos d'água. Fiquei feliz. 
Paixão por inventos
Desde guri na minha cidade, sempre fui fã de inventores e inventos. Não por isso sou apaixonado por Thomas Alva Edson, inventor da lâmpada elétrica que possui o maior número de patentes na história. O ser humano tem quer ser inventor antes de mais nada. As nossas inquietudes movem o mundo. É claro que alguns inventos são ridículos e inúteis. Outros destrutivos, exemplo da dinamite de Alfred Nobel, que arrependido fez de sua fundação um legado para a paz no mundo e Alberto Santos Dumont que suicidou-se após se convencer que o seu invento, o avião, seria usado como arma de guerra. 
Mas voltando ao nosso tema, hoje falo das ferramentas de apresentação áudio-visual. Tem um aparelho antigo que muitas pessoas com menos de 50 anos não o conhecem, a bandeja de slides que a Kodak inventou nos anos 60 cujo nome era Ektachrome, tipo de carrossel e que a Microsoft adequou as suas funcionalidades tempos mais tarde, transformando num programa denominado de Power Point. 
Esse software todos o conhecem e se valem até nos dias de hoje. Mas aí venho com aquela pergunta que me inquietava quando pequeno. Porque não inventam um guarda-chuva moderno, esse modelo que utilizamos data desde o século 18, que de sombrinha, virou protetor dos pingos. Vemos nos quadros de pintura dos impressionistas as madames da alta sociedade com aquele adereço que as protegia dos raios solares e que mais tarde virou peça dos homens de terno que elegantemente iam trabalhar e se protegiam das chuvas. Usavam galochas, mas esse será outro tema futuro. 
Apresentações áudio-visuais
Pois então, porque não fazer algo digital, que não carecia de montagem manual de pequenos fotogramas em uma moldura de plástico que se encaixava na tal bandeja. Fiz com um grande amigo, Munir Ahmed, muitos trabalhos profissionais para empresas e laboratórios farmacêuticos nos anos 60. Mais tarde usei nas minhas aulas de comunicação nas universidades Metodista, FMU/Fiam e Objetivo nos anos 80. Com o advento da tecnologia e popularização dos softwares, a acessibilidade das compras bem próximo do milênio fui apresentado ao Power Point. Uma revolução. Sensação de que as coisas seriam diferentes a partir daquele momento. Criatividade, interatividade, conectividade, 
convencimento, entendimento, compreensão do assunto apresentado, plateias satisfeitas, público convencido, enfim, a glória. 
Foram duas décadas de uma produção ininterrupta. PPS e PPT, guardo todos os meus trabalhos em backup digitais, trago a história por onde eu passei. Os primeiros foram bem simples e enquanto o tempo passava, vinha o domínio e a sofisticação, com som, efeitos mil, uma verdadeira simbiose entre Stanley Kubrick e Orson Welles. Foram apresentações e mais apresentações que viajaram pelo Brasil afora, a empresa onde eu trabalhava possuía filiais e aí não paramos mais. Convenções, seminários, encontros de treinamento e motivacionais, apresentações de novos produtos, capacitações... Dos temas que coloquei em prática, em apresentações e palestras que participei, foram tantas que o meu apelido que conquistei marca a expressão: Mestre! Agora bem recentemente, já pelos anos 2012 e 2013 em eventos que acabei participando como ouvinte e como expectador, então me apresentaram o tal Prezi. Demorei, mas sucumbi aos seus encantos. 

Ao infinito e além
Hoje faço as minhas apresentações em Prezi. Usado por mais de 40 milhões de pessoas e 80% das empresas da Fortune 500 e fico impressionado com a sua eficácia e como acabamos agradando a platéia obtendo aquele sucesso nas apresentações. A sensação que sinto é tão igual à aqueles olhos brilhantes dos meus alunos nos anos 80/90, de meus colegas e colaboradores das empresas por onde passei nos anos pós milênio, mas a satisfação e o resultado técnico, são infinitamente superiores. Lembrando o Buzz Lightyear, ao infinito e além. E de repente passei de Stanley Kubrick para J.J. Abrams. Viva o Prezi e quem vier no seu lugar. Seu eu fosse você que está lendo o meu blog, iria pesquisar sobre o Navdy. Amém mistureba de gerações, a minha baby-boomer, e a seguinte X, dos meus alunos e a última tecnológica Y dessa meninada interativa e conectada que herdou tudo isso. 

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