terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Minha dúvida, nosso destino, tudo esquisito.

 Dúvidas de um cidadão em plena pandemia.

Bastou aparecer uma pandemia para escancarar um país no hemisfério sul de maior área territorial. Bem abaixo da linha do Equador. Colonizado por portugueses, que teve dois imperadores, após a sua independência do jugo português. Aliás independência duvidosa. Uma república insipiente. Herança de colonizadores europeus em permanente conflito. Não nos transformamos em holandeses, nem franceses, nem alemães, nem italianos, mas uma grande mistura complicada de nativos e exploradores, conquistadores e conquistados. 

Mas que no final criou-se um caldo cultural diversificado. 



Com uma certa dúvida e muitas batidas de cabeças municipais, estaduais e federal, inicialmente na data de 26/02 com a primeira morte e oficialmente a partir do mês de março com ações sanitárias tímidas. Quantas burradas foram feitas. Mas ao mesmo tempo despertou-se a grande oportunidade de roubarem o erário público.

Hospitais de campanha, material para contingenciamento médico, aparelhos respiradores, vagas em UTIs, tratamentos... Grandes chances para a ladroagem política profissional agir. 


Surgem os gurus da Hidróxicloroquina, Ivermectina, Remdevisir, vermífugos, aumento dos casos e mortes em crescimento de progressão geométrica, dados subtraídos, subnotificações, tentativas de politização das ações de isolamento, distanciamento social, lockdowns, troca de ministros da Saúde, protagonismo do STF, antagonismo ideológico...Par ou ímpar? Esquerda ou direita? Cospe aqui!


Passados completos 10 meses. O que temos? Além do plano de auxílio emergencial que ajudou ‘financeiramente’ os invisíveis da sociedade. O que mais? Um país desacreditado, sem rumo, sem tratamento ideal, recorde de casos e mortes, sem futuro nos tratamentos e provável cura ou defesa, através das opções de vacinas. Você acredita mesmo que somos um país sério? Com políticos sérios? Com governantes sérios? Com poderes fortes que devam zelar pela nossa frágil democracia? E ainda um povo que não respeita as determinações básicas para se cuidar contra o contágio do Covid-19. Fruto de nossas origens, comentadas na introdução deste artigo.


Você acredita em Papai Noel? E que neste final de ano pode nem aparecer, pois faz parte do grupo de risco. Uma verdadeira panaceia de declarações de autoridades repetida como a musiquinha Jingles Bells, que ficamos ouvindo como chiclete no ouvido e não acaba. Estamos ferrados, isto sim. Pobre Novo Brasil, só posso achar que você está no pior período de inferno astral. Ajude aí, ô Pai!

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