sábado, 28 de fevereiro de 2015

Meu filho mais novo completa 1 ano. Parabéns Yoda Ivan.

O efeito Yoda.
O meu caçula, Yoda Ivan, o terrível, está completando um aninho neste começo de mês de março. Ainda é um bebê. Mas a cada dia ele nos surpreende. Não é um gato comum. Nem vira-lata, nem siamês. É um verdadeiro sialata de pedigree puríssimo da rua, das quebradas do Mercadão da Lapa. Estou escrevendo para cumprimentá-lo pelo primeiro aninho, mas o que ele já fez nestes 365 dias é digno de uma história de gatos decanos. 


Yoda completa um ano

Sobre a sua vidinha nesse um ano, todos já viram a nossa caminhada acompanhando pelas redes sociais. É Yoda quando chegou, é Yoda com as irmãs e pais humanos, é Yoda com os tios felinos mais antigos na casa do papis, Safira, o tigrado e o Bebelindo, o puma cinza das estepes do bairro da Lapa. É o Yoda assustado dos fogos da Copa do Mundo, ainda filhotinho, tinha apenas 4 meses. Ainda bem que apanhamos de 7X1 da Alemanha e caímos fora, os fogos se aquetaram e o nosso Yoda ficou em paz. Obrigado Felipão. Veio o segundo semestre, com os pais em casa, ele se convalescendo da cirurgia da bexiga, rins e próstata. E a mamis, durante o tratamento dos problemas hepáticos, intestinais e transtornos de depressão. 
Chegou o fim de ano. Passou o período de festas longe desses queridos pais. Ficou em casa com os tios, Safira e Bebelindo com a supervisão do Paulo, fiel faxineiro do prédio, que destinava algum tempo para a limpeza de nossa caixinha com areia, comida nova e sobrava o dia inteiro para dormir ou atazanar os meus tios. 

2015, um ano que promete

Veio 2015, já em janeiro o papis montou um poleiro para todos nós. Oba! Fui o primeiro a estrear. E lá deixei a minha marca, risquei o meu terreno com a minha glândula que sai do meu esfregar de pescoço. - É meu, tudo meu. Só meu. Eu só felino, egoísta ao extremo. De opinião definida. Ninguém me domina, comigo ninguém pode. Afinal sou um felino da cidade. Um certo rei leão urbano. 
Ultimamente o meu pai anda muito estressado e não tem tido paciência comigo e vive me trancando no quarto, ora na W.C., ora na área de serviço e via de regra no quarto da TV, computadores e onde tem os tais (meus) poleiros. Não posso ficar mais no quarto de meus pais. Tem móveis novos, uma cama box Queen prontinha para eu arranhar e lixar as minhas unhas, ron, ron, ron (hehehe em gatinês). 

Recordes, conquistas, superação

Mas hoje mostrei a ele, meu pai, que eu sou o mais poderoso. Estava enchendo o saco do meu tio Safira, após o café matinal e ele (meu pai), me prendeu no quarto dos poleiros. Depois de um tempinho, acho que arrependido, foi lá me soltar. Qual nada, nem quis sair. E ele ficou muito surpreso. Onde eu estava? Nada de poleiros. Nada debaixo do guarda-roupa. Nada de tapete. Nada de cadeira. Subi sozinho lá no alto dos armários. É logico que estava muito apertado. Meus pais encheram de malas, bolsas, sacolas e um outro monte de quinquilharias, mas eu subi ao topo, uma altura maior que 2,2 m. 
E sozinho! Meu pai está estupefato até agora. Como será que eu subi lá? 

Um belo exemplo que vem de um animal

Ele até resolveu escrever sobre essa minha peripécia. É claro que está floreando uma estória daquelas que ele gosta de contar. Mas eu nem ligo. Estou aqui no alto. Só faltou montar uma placa. Terreno exclusivo do Yoda. Local destinado para gigantes da Natureza. Um exemplo a ser seguido, etc.... Tudo aqui é meu. Subo e desço na hora que quiser. Como diz o meu pai: – O Yoda é foda. É, amigos, assino embaixo. Sou foda, sim. Meu nome é Yoda, James Yoda, hehehehe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário