domingo, 20 de julho de 2014

Meus empregos. Minha vida profissional. Uma viagem inesquecível.

Túnel do Tempo: meus empregos ao longo desses quase 45 anos de estrada percorrida. Apesar desse tempo todo, ainda não aposentei-me, faltam dois anos mais, acreditem. Foi o pula-pula, típico de alguém do signo de gêmeos. Me lembro que em 1975, na praia do José Menino, em Santos, falava com o meu falecido pai, Hatim, que estava montando um estúdio gráfico e que naquele ano iria completar a faculdade, já possuía uma boa clientela e iria fazer um voo solo. Depois enveredei em uma jornada dupla, passei a lecionar em faculdades, começando pela FIAM no bairro de São Judas e trabalhando por conta no estúdio. Depois seguiu-se com a Metodista e continuei assim até 1985. Dez anos com trabalho em quase 18 horas diárias. Outro dia desses viajei no tempo e resolvi anotar os meus caminhos pelos meus empregos, sem contar as três faculdades. FIAM, FMU e Metodista, por passagens mais longas, quase 11 anos. Sendo que tive umas passagens meteóricas pela Unip e ESPM. Mas empregos mesmo, com carteira assinada, tive quatro, além das faculdades. E intercalei com o meu estúdio de artes gráficas. Como disse, jornada dupla para um geminiano, é bico!
Prestes Maia: entrada principal do meu primeiro emprego
Álvaro: entrada do prédio do Aché
Meu primeiro emprego, no Zarzur na avenida Prestes Maia, 241, nome: Editora Emanuel, fazia uma revista especializada em mármores e granitos. Depois fui para o departamento de arte de um do maiores laboratórios brasileiros e do mundo, Aché. Enquanto o escritório era na cidade, rua Álvaro de Carvalho, região central, lá permaneci. Quando mudaram para via Dutra, cai fora. Após esse período, 1975, como disse, abri o meu estúdio, na região da Luz, voltando a trabalhar registrado somente em 1987 na Abras, Associação Brasileira dos Supermercados até 1999. E após uma aventura em marketing esportivo (2.000), retornei em 2001 como responsável pela implantação da área de marketing no Grupo Gapnet em 2001, permanecendo até este abril de 2014. Se existe uma trilha que daria uma estória de trabalhos profissionais, de produção, criação e execução de tantos feitos, essa é a minha trilha. Falei num outro post que havia criado e colocado no ar mais de 100 logomarcas. É isso mesmo! Cada amigo, cada parente e muitos clientes foram atendidos para terem a sua identidade visual. Além dos logos, nomes e símbolos. Em 1987, criei um mascote e marca para a Copa América, produto da Traffic Marketing Esportivo. Foi o Gardelito para o evento feito na Argentina. Dizem, o mascote é inesquecível, lembram dele até hoje, ao contrário do nosso Fuleco de tão triste e recente memória. No Aché, criei uma campanha para um remédio destinado às mulheres, um comprimido fabricado em forma oval. E o teaser foi uma galinha que ao ser apertada de cima para baixo, botava um ovinho. Os vendedores, chamado na época de representantes comerciais, quando visitavam os médicos, tinham pedidos extras dessas galinhas, foi um tremendo sucesso de público e audiência (risos). 
Cristiano: primeira sede da Abras
Diógenes: segunda sede da Abras
Em 1976, cheguei a montar uma agência com os meus colegas de faculdade e em um ano de vida, fomos adquiridos por uma outra, aquisição essa que nos fez ficar contratados por um ano. Depois caí fora com a grana da venda da empresa. Tive incontáveis experiências na publicidade. Cheguei a ficar sócio do meu ex-professor da ESPM, quer mais? Alguns outros feitos. 
Como editor da revista SuperHiper na Abras, fizemos edições memoráveis. Capas e mais capas. Quase 280 capas. Um filhinho por mês. Lembro que um dos diretores, dava nota. "– Hoje estou dando 8,5. A do mês passado foi melhor!" E assim seguimos. 
Major: segunda sede da Gapnet
Na Gapnet, uma consolidadora de turismo, implantei o setor de comunicação. Marketing não existia nessa área, em 2001. Nenhuma empresa, ou quase nenhuma, talvez a Flytour, a mais antiga, teria, mas tudo era incipiente. Os produtos eram voltados ao trade e não ao público. Neste período tivemos um terreno inexplorado e farto. Foi ai que criamos bastante e deixamos algumas marcas. Campanhas onde sorteávamos carros, após uma seleção de clientes, levávamos até uma concessionária de automóveis e lá eram chamados para ligarem o carro, apenas uma chave ligava dentre os 20 escolhidos. Sucesso e suspense.
O Programa de Incentivo Eureka Prêmios foi outro legado nosso. Enfim, essa viagem no tempo dos meus empregos foi fruto de recente ida aos bairros do Bom Retiro e Luz, por onde havia passado meus tempos iniciais no profissionalismo. É muito bom lembrar que foi deixado um histórico de bons serviços prestados. E não só isto, os amigos e os conhecidos que lá deixamos. Lugares que você deixou há mais de 20 anos, quando você passa por lá e as pessoas ainda se lembram de ti e você busca sempre algo de bom ao ver aquela rua, aqueles lugares, o momento de permitir que sua memória encontre um sentido para vida. Você não passou anônimo pela vida, você foi protagonista, isso é incrível, a sensação é ótima. Sobreviver, trabalhar e deixar legado, é viver! 


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