segunda-feira, 7 de julho de 2014

Julho, o mês mais querido.

Outro dia escrevi que o mês de maio era o mês mais bonito. Nele comemoramos o Dia das Mães no segundo domingo, é o mês de aniversário de minha querida mãe e também quando se celebra a data do casamento dela com o meu pai, ambos em 14 de maio, às vezes coincidia tudo num só dia, dávamos três presentes para ela. Hoje venho aqui falar do mês de julho que é o mais marcante e querido. Diferentemente do mês de junho, temos a comemoração de três datas festivas. Dia 07, aniversário de meu falecido pai. Dia 18, celebramos o aniversário do também falecido irmão e dia 26, data que festejamos o aniversário de meu primogênito, Jorge Arthur, o meu filhão querido. Outras duas datas me marcaram profundamente em julho. 02, pela morte de meu querido pai, já comentei isso em outro post e dia 17, meu primeiro casamento com a mãe de meu único filho homem. 
Todas estas datas, 02, 07, 09, 17, 18 e 26, são também números que coloco nos jogos de Mega-Sena. Ainda não acertei sozinho e não ganhei uma importância milionária, mas já fiz umas quadras com valores generosos.
Como não gostar de julho, também mês das férias, quando a gente tinha mais tempo de ficar juntos com os filhos. Sempre viajei nas férias de julho com as minhas filhas, pois as férias de verão eram com a mãe e as de inverno eram com o pai, coisas de casal separado, isso depois do meu divórcio em 2003. Porque não gostar de julho?
É o mês de um feriado dentro do período de férias. Trata-se de 09 de julho, um feriado só para o estado de São Paulo desfrutar. São as cerimônias cívicas da Revolução Constitucionalista de 1930. Quando criança pequena, ia no desfile cívico na avenida junto de meu pai, que era vereador na cidade de São José do Rio Preto. Lá ouvia as explicações do porquê da comemoração. Eu questionava com o meu pai: – Se perdemos a batalha, porque festejar? O que era MMDC? Mais tarde fui entender tudo, quando adolescente e na visita pela primeira vez ao obelisco da cidade de S. Paulo no Parque Ibirapuera.

Em julho também nos tornamos penta-campeões mundiais, existe razão maior para não se lembrar destas grandes conquistas de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002? Afinal julho é o mês mais querido por mim, mas creio que para muitos brasileiros também. 
Mas o que mais me dá satisfação é lembrar dos aniversários de meu pai, irmão e filho. Hoje em minhas recordações peço que se celebre uma missa em intenção à memória de meu pai e irmão. E quanto ao meu filho, Jota, tenho boas lembranças, pois festejei muito quando era pequeno, e hoje já adulto, poucas vezes pudemos comemorar, pois sendo separado de sua genitora, às vezes suas festas são fora de S. Paulo e não tenho participado. Mas nas poucas que tivemos juntos, me senti muito gratificado pela presença do Jota, já que em seus aniversários, por ele ser uma portador Down, em salões de festas a sua preferência número um é ficar totalmente contagiado. Dança, abraça, corre e se diverte com as primas e amigos, as tias e tios, padrinhos, avó e mãe. Como não gostar do mês de julho? Sinal que o ano está no meio e seguindo rápido rumo ao final. Véspera de agosto, mês de cachorro louco e início do horário político de campanhas das eleições gerais deste ano. Vamos aproveitar e gozar neste mês de julho, porque no segundo semestre o cenário não nos aparenta ser auspicioso. Teremos a carnificina eleitoral, racionamento de água, pois a Cantareira deverá agravar a situação em S. Paulo, essa política covarde deverá ser a causa principal do desiquilíbrio e a população pagará essa conta. Espero conseguir bateria suficiente para enfrentar esses próximos meses de sufoco. Ficarei com a parte da lembrança de bons tempos contra uma realidade tempestuosa e momentos de prováveis pânico e descontrole na economia. Que encontrem um caminho positivo, que venha 2015 mais definido. Que julho contamine os outros meses com alegria, comemorações, lembranças boas, e que as celebrações das batalhas sejam por razões políticas de conquistas para o povo brasileiro, e não sectárias e partidárias. Não quero mais um obelisco para lembrarmos de mais um episódio trágico.

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