segunda-feira, 5 de maio de 2014

Você é conhecido pelo que fez?

O que você fez e ficou marcado?
Perpetuar seu DNA é difícil, mas não é impossível. 
Ao longo destes quase 45 anos de caminhada fui buscar no balanço profissional o que eu fiz e deixei como marca registrada. Muitas coisas. Fico feliz, pois a nossa passagem na vida é resumida na famosa expressão ESCREVA UM LIVRO, TENHA UM FILHO E PLANTE UMA ÁRVORE, não necessariamente nessa ordem, não é? Pois então, tive três filhos, um menino e duas gurias. Plantei uma infinidade de árvores e escrevi (ainda escrevo) em meus blogs. Só me falta editar as crônicas e transformá-las em um livro. Mas tenham calma, ainda irei escrever as minhas memórias. Mas voltando aos feitos profissionais, julgo que algumas coisas ficarão perpetuadas.
- PROFESSOR: Como professor na Metodista no anos 80. Num exame final de semestre ao deixar quase uma classe inteira do curso de Relações Públicas, pedi que os alunos formulassem a pergunta, respondessem e atribuíssem a nota geral. Foi um caos. Ninguém acreditou! Ponto para minha passagem como professor. Sem contar a bizarrice quando derrubei uma parede no terceiro andar do prédio Delta (Comunicação) com os alunos de final de curso. O diretor Otoniel ficou fulo da vida. Na mesma Metodista, o ponto alto da carreira de professor, fui um dos fundadores do Jornal Experimental Rudge Ramos. Na Unip (Objetivo), elaboramos e imprimimos um jornal com uma turma de estudantes de Jornalismo, foi a teoria colocada em prática, o popular mão na massa.
- DESIGNER: tinha um estúdio de arte, Âmbar Produções, criei um mascote para a Copa América da empresa Traffic de marketing esportivo. Foi a virada da nova Copa América nos moldes da Copa do Mundo. Era na Argentina e lá fui eu com a ideia de fazer um personagem místico, Gardelito. Contei com a ajuda de um desenhista, Gilmar Godoy, que foi meu assistente nas aulas de publicidade na Metodista.
- EDITOR: Em minha passagem pela Abras, quando editor da revista SuperHiper, criei e produzi 128 capas de revistas, e em uma delas fizemos a edição especial cuja capa era toda preta e colamos uma etiqueta de preços para denunciar o abuso dos orgãos governamentais que não aceitavam o uso do código de barras. Foram mais de 12 mil etiquetas. Uma a uma, deixamos o pessoal de uma gráfica no Chile onde era impressa a nossa revista, louquinhos, louquinhos...

- MARKETER: Na década do milênio, na Gapnet fizemos boas e definitivas conquistas. Mas nada superou o Programa de Incentivo Eureka Prêmios, com a moeda virtual Eurekas e o fantástico mascote Eurico. Me lembro como se fosse hoje. Houve uma concorrência entre os departamentos de marketing, na época autônomos da Gapnet e MMT. De um lado eu com a Simone, minha assistente e do outro um grupo de meninas, a maioria era do sexo feminino no marketing da MMT, quatro ou cinco, se não me engano. Os membros das duas diretorias ficaram em dúvida com as propostas e agiram salomonicamente, nomes criados por mim e arte feita pelas mocinhas. O meu mascote chamava-se Eurico, era uma imagem de papel moeda com perninhas e olhinhos, mas seu desenho ficou encarnado no corpo de um tal Midas(?) uma espécie de Toy Art, como está concebido atualmente. Ainda hoje esse episódio desperta ciúmes, mas pai é pai. Eu sou o pai biológico. DNA é o exame comprobatório definitivo. 
Fico feliz em publicar minha contribuição profissional. O legado é muito importante. Você passa, mas seu trabalho, como os pintores, cineastas, escritores ou compositores clássicos, que passaram, mas as suas obras permaneceram eternizadas.
Deixo o mundo das artes gráficas e publicidade e com ele alguns trabalhos. Marketing é isso, novas técnicas e novas ideias, no mundo de hoje o ritmo é acelerado.
Parto para deixar um novo legado em outro setor. Mas isso é para ser feito e publicado daqui um tempo. Até lá!

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