domingo, 4 de maio de 2014

Uma mulher sem igual. Audrey será eterna.

Uma pretensa ode a alguém que sequer soube da minha existência.
Hoje não pretendia escrever. Nos últimos domingos só escrevi porque o José Wilker e o Luciano do Valle morreram. Me senti na obrigação de falar de como tive passagens, mesmo que remotas, com eles. No último feriado falei de outra personagem que havia morrido, Ayrton Senna. Pensei, não vou mais escrever nos feriados e domingos. Ninguém vai ler. Para a minha surpresa, para quem não tem um blog conhecido ou badalado, até que aparecem uns mais chegados que leem e acabam comentando comigo. Dizem que gostam de ler o que escrevo e da maneira que escrevo. Uns preferem se ater aos detalhes que narro, outros da maneira que faço, parece que estão ao meu lado, dizem. É com o se estivem conversando aquele assunto pessoalmente. E hoje, domingo, a essa hora resolvo falar da minha eterna paixão. A atriz Audrey Hepburn. Nascida Audrey Kathleen Ruston. Uma pessoa que jamais encontraremos outra igual ou até parecida. Sou fã incondicional e apaixonado pela sua doçura, pelos seus olhos, pela sua elegância, pela sua feminilidade. Pelo seu tudo. 
E depois acabei me tornando até muito mais fã pelos seus trabalhos como humanista. Uma das atrizes pioneiras em engajamento social. Seguida por Lady Di e Angelina Jolie tempos depois. Só vi uma atriz antes dela, a Brigitte Bardot. No engajamento em defesa dos animais usados como cobaias ou em maus tratos no uso em circos e shows. Pois é, hoje, dia 4 de maio, domingo aparece a nossa ícone no Google. Amigos que me conhecem e sabem da minha paixão, me avisam pelas redes. E lá vou no Facebook comentar. Outros amigos curtem. Fico em casa após o almoço com minha esposa e alguns parentes. Meu time não joga. Lá vou eu pegar um DVD para assistir e me recordo. "Ah, tenho algumas fitas da Audrey, vou ver uma delas." Paro, tem muita gente na sala. Minha cunhada até me diz ao ver todos com o celular nas mãos. Cunhadão, antigamente as pessoas ficavam fazendo tricô, agora é dedo no smart phone. Engraçado, mas é a pura verdade. Volto e fico noutra sala procurando o que fazer. Decido vou escrever! Sobre a minha paixão. Audrey Hepburn. 
O mais próximo que cheguei nela foi no dia de seu funeral. 20 de janeiro de 1993. Estava a passeio na Europa, na Alemanha em Heidelberg. Num hotel bucólico às margens do rio Neckar. Ligo a tv e vejo a notícia de seu funeral. Não entedi nada que o locutor falava, mas foi um dos dias mais tristes, chorei padedéu.
Como morrera? Não estamos preparados para os nossos ídolos morrerem. O caso de Senna foi logo no ano seguinte, maio de 1994. Senti as duas perdas. E até hora venero ambos. No caso da Audrey chego à beira da inconformidade. Como não temos o dom da imortalidade, ficamos com a amarga lembrança. O remédio é se apoiar nos desígnios de Deus e na doutrina espiritual. Os bons vão às vezes mais cedo que desejamos. Uma curiosidade, em meus aniversários e amigos secretos qual é o presente que mais ganho? Bidu, adivinhão!!! Fitas ou alguma coisa que tenha a eterna Audrey Hepburn, que deveria ser Happyburn, na verdade.  




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