terça-feira, 13 de maio de 2014

Qual é o melhor?

Modernidade com automação ou tradicional com direito a sacanagem.
Há um tempo quero escrever sobre essa dicotomia. Tecnologia ou tradição? É claro que as duas vivem juntas. E viverão muito tempo juntas. Quem não leu a "A Terceira Onda" de Alvin Toffler? 
Pois então, conviveremos com essas situações por um bom tempo. Mas hoje, de novo no ônibus, vi uma situação que lembrei de outras que comentarei em seguida. Atualmente temos o bilhete único, cartão eletrônico do vale transporte, passe do idoso, cartão do estudante e outras modalidades facilitadoras.
Sobem no ônibus dois estudantes, um paga em dinheiro, espera o troco e em seguida o outro rapaz paga em moedinhas. Uma a uma, pacientemente o guri vai entregando as moedas e ferozmente o cobrador fica aguardando completar os R$ 3,00. Sei que é chato, mas é absolutamente legal. O cobrador não deveria ficar puto. Se vier outro passageiro monido de dinheiro para pagar e necessitar de troco, devolva as moedas, ora! 
Isso eu chamarei de choque de modernidade versus tradição, ou seria sacanagem? Por falar em sacanagem, vi muitas em pedágios nas estradas. Hoje vivemos o mundo da fantasia com os facilitadores automáticos como o Sem Parar, Conectcar, AutoExpresso e por aí vai, mas ainda tem gente que passa uma nota alta tipo R$ 100,00 para pagar R$ 2,45 na Rodovia Castelo Branco. Mas tem aquele que dá moedinhas. E vai entregando uma por uma, completando às vezes R$ 21,00 na Imigrantes, por exemplo. Coitados dos que vem atrás dele. Ódio puro, reclamação, buzinaço, etc.... E faço aquela famosa pergunta. Tradição ou sacanagem? O que você acha? Não sei o porquê do cobrador nos ônibus. Será por causa do maldito troco? Ou é para quem quiser pagar em moedinhas? Um custo desnecessário. Ora tem micro ônibus que não tem mais cobrador. E quem faz as duas coisas é o pobre motorista. Já pensou pagá-lo com moedinhas? Mais demora, mais estresse nele. Será que isso é bom para um condutor? Levar tanta gente e ainda extremamente emputecido da vida com aquele passageiro sacana. Uma tremenda irresponsabilidade. Mas enfim, é esse o modelo que os dirigentes preferem. Mais barreiras, mais controle, mais demora, mais estresse, e o círculo vicioso não pára. Caos e nervosismo, brigas e discussões. Nada disso é bom para a cidadania. Devemos partir do preceito que todos são honestos e que a própria população vigiará os espertinhos e com o tempo teremos um procedimento moral igual que vi na Alemanha, em Frankfurt, por exemplo. Os usuários pagam pelo trecho e entram e saem do coletivo sem controle nenhum. Apenas um fiscal que às vezes aleatoriamente confere os cidadãos. Soube que brasileiros foram pegos em flagrante devidamente dedurados pela população. Cadeia ou multa e pronto. Se respeita e se cumpre as regras fora do país, porque aqui dentro não? Vamos pensar.


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