terça-feira, 22 de abril de 2014

O mundo é uma bola.

As minhas copas do mundo.
Nunca fui assistir a nenhum jogo de Copa do Mundo no campo onde as seleções jogam. Porém, fui conhecer algumas cidades-sede por onde a seleção brasileira jogou. Gosto de futebol desde criança. Tive dois tios boleiros e o meu pai, além de ter sido juiz de futebol na várzea de S. José do Rio Preto, foi mais tarde dirigente de clubes ajudando na fundação do Palestra E. C. e América F.C., ambos em Rio Preto. Meus tios jogaram pelo Palestra na década de 40. Muitos times de S. Paulo passaram por lá. O grande Palmeiras, irmão do nosso Palestra, pois tinha sido Palestra Itália antes da II Grande Guerra. O Corinthians de Teleco e Friedenreich com o São Paulo, ambos segundo os antigos, melhores jogadores do que o Pelé, meu pai dizia isso também, concordando com os entendidos da arte do futebol. 
Meu irmão,  o presidente do Santos e Cabralzinho.
Mas vamos às cidades-sede que conheci, justamente porque gosto de futebol como havia dito. Além de conhecer os estádios do Pacaembu, em São Paulo e Maracanã, no Rio de Janeiro, palcos da Copa do Mundo de 50, comecei a buscar aqui na América latina, as cidades como por exemplo, Viña del Mar e Santiago no Chile, palcos da Copa de 62 onde o Brasil se sagrou bi-campeão. Depois fui a Londres, palco da Copa de 66, onde fracassamos e voltamos após as oitavas de finais, ou seja, na primeira fase. Em 70, o palco foi o México, na capital, cidade do México, no estádio Azteca, quando nos sangramos tri-campeões e levamos a taça Jules Rimet em definitivo, mais tarde roubada e derretida no Rio de Janeiro. Seguindo o cronograma, em 74 na Alemanha. Fui até Stuttgart, Munique e Dusseldorf, lá fomos desclassificados pela Laranja Mecânica (Holanda) de Cruijff, depois vice-campeões, a Holanda acabou perdendo para a dona da casa, Alemanha Ocidental. 
Palestra E.C. em 1946. Meu tio é o antepenúltimo.
Em 78 na casa dos nossos hermanos, a copa da vergonha. Jogamos em Rosário, fomos desclassificados por gol average e depois a final em Buenos Aires, no Monumental de Nuñes. Pulamos 82, Espanha, não fui a nenhuma cidade-sede espanhola. Em 86 voltamos ao México, cidade que vim a conhecer bem mais tarde. Pulamos a Itália em 90. E em 94 nos Estados Unidos acabei conhecendo quase todas as cidades-sede, exceto Boston e Dallas que ainda não fui. Porém as outras sedes como New York, Orlando, Los Angeles, Detroit, Chicago, Washington e San Francisco já enjoamos de visitar. Em 98 na França, igual Espanha e Itália, não fui a nenhuma cidade-sede ainda. 2002, Japão e Coréia também não. Na volta para Alemanha em 2006, de novo já havíamos visitado anteriormente Munique, Stuttgart, Frankfurt e desta vez Colônia (Koln). Em 2010 na África do Sul, nunca fui. E finalmente agora no Brasil. Cidades como Brasília, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e São Paulo. Ficando fora os estados do Amazonas (Manaus) e Mato Grosso (Cuiabá). Pois é, amigos da rede Globo, foi assim que fiz essa narrativa curiosa pelo mundo, conhecendo as cidades e aproveitando para ver algumas peculiaridades destas cidades fora do momento do futebol, e às vezes bem longe do clima de jogo. Agora vamos ver se acabarei completando as cidades europeias que faltam e quem sabe, ver a Copa na Rússia em 2018 e depois no Qatar em 2022. Será que terei a chance quando estiver com mais de 66 anos na Rússia e 70 no Qatar? Como diz o Milton Leite: " - Meus Deus, que beleza, segue o jogo..."

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