sábado, 19 de abril de 2014

Luciano do Valle que eu conheci.

 
O Luciano do Valle que eu conheci.
Morto hoje o locutor Luciano do Valle. Também chamado de Luciano do Volley.
Marcou a sua presença em pessoas que gostam dos esportes como eu.
Fez de sua voz, a marca da emoção e de suas ideias uma revolução nas modalidades de esportes que não tinham vez na mídia.
Boxe com Maguilla, Fórmula Indy com Emerson Fittipaldi, Gil de Ferran, André Ribeiro, Hélio Castroneves e Tony Kanaan.
Rui Chapéu no bilhar, Magic Paula e Hortência no basquetebol feminino, voleibol com a geração de prata com Willian, Renan, Montanaro, Xandó, Bernard e Bernardinho.
Inventou bordões nos saques no vôlei como Jornada na Estrelas e Fundo do Mar.
Trouxe a Fórmula Indy para o Brasil. Encheu o Maracanã para um jogo, pasmem, de voleibol. Ousou enfrentar a poderosa Globo e Silvio Santos no SBT com a Bandeirantes num domingo. E muitas vezes venceu os poderosos donos da audiência dos domingos.
Fez Pelé voltar a jogar bola depois das duas despedidas; no Brasil pela seleção e o Santos e pelo Cosmos nos EUA. Fez a sinuca ser assistida na televisão.
Pegou atletas que não tinham chances nenhuma e virarem celebridades como por exemplo, o boxeador Maguilla. Deixou um verdadeiro legado no mundo dos esportes mostrados pelas emissoras de televisão.
Mas como disse no título deste blog, falarei do Luciano que eu conheci. Foi em 1988. Fazia a minha primeira grande exposição, criada, planejada e organizada por mim para a agência de turismo Dimensão, umas das maiores de São Paulo que levava mais de 5 mil passageiros mirins para a Flórida, Miami e Orlando nos parques Disney. Chamava-se Florida Free Emotions. E lá estavam na exposição as lojas de compras dos Estados Unidos e algumas eram representadas pelo grupo do Luciano. Se não me engano, a Carol Eletronics e para ajudar na difusão da marca, lá veio o Luciano. Trouxe junto dele, o Elia Júnior, a Silvia Vinhas e mais o inesquecível jogador Roberto Rivellino, o Rui Chapéu, o Juarez Soares, o Christian Fittipaldi e outros. Não é preciso dizer que a feira decolou, mas não pela nossa ideia e sim pela presença dele e dos seu staff.
Ele é um midas do esporte. Ele punha a mão e tudo vingava, virava bronze, prata e ouro, muito mais ouro.
Fique em paz, Magic Luciano do Valle.


Um comentário:

  1. Jorge, que memoria de elefante Vc tem!! Caramba, cada vez que leio algo que Vc conta e cita datas e lugres como se isso tivesse ocorrido semana passada, meus parabéns pela forma como lembras de este cara, Luciano do Valle, poque de fato, foi um cara diferente na mídia nacional.

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