sexta-feira, 17 de abril de 2020

Morrer muito cedo ou muito tarde?


Mérito.
O que é mérito? Podemos divergir nos ideais de vida. Podemos até concordar ou discordar politicamente, mas uma coisa não há como ser questionada. Estamos falando dos méritos pessoais como seres humanos. Não entraremos nos assuntos de trabalho e setores corporativos, onde a política de competição acirra os colaboradores, provocando uma ferrenha guerra entre eles, essa é a meritocracia capitalista. Lá, temos alguns fatores que intervém em nosso trabalho, como a inteligência, as oportunidades e atividades socioeconômicas.

Leis dos homens vs Leis universais.
A meritocracia de nossas vidas. Os acertos finais das consequências de nossas escolhas. Ser merecedor no derradeiro suspiro de vida. Você já ouviu falar ou leu sobres as Leis Universais? Lei da Ação e Reação (causa e efeito)? Ou Lei do retorno? E qual o tipo de merecimento deveremos receber? Quando iremos ‘encerrar’ as nossas atividades nesta encarnação?

Desconhecimento.
Por que uns morrem bem cedo e outros não? As pessoas, em sua maioria não acreditam nas explicações da Doutrina Espírita. Nesta, há justificativas do porquê de desencarnarmos mais cedo ou mais tarde.
Uma grande parte da população acredita em destino, fatalidade, e outras questões puramente subjetivas. Em razão de serem deterministas e crentes aos preceitos religiosos da fé cega, aprendida desde a infância, na tradição da sociedade brasileira, herança do catolicismo implantado pela colonização europeia, principalmente as cortes, portuguesa e espanhola, que estabeleceram essas orientações aos povos colonizados por esse mundo afora. Determinações da Santa Sé romana, através dos padres missionários da Companhia dos Jesuítas. Por esta razão, ainda duvidam das justificativas espirituais estabelecidas pela fé raciocinada, pregada pela Doutrina Espírita de Allan Kardec, a partir do século XIX...

Merecimento.
A meritocracia faz sentido a partir de uma abordagem reencarnacionista, e torna justa a lei de Deus. Criados por Deus como seres simples e ignorantes, todos somos levados a vivermos diferentes experiências de vida, onde encontramos os elementos necessários ao desenvolvimento de nossas potencialidades. Mas o que desejo é montar um quadro de mérito que temos em vida. Tudo tem a ver com as nossas condutas acertadas ou equivocadas, que estabelecemos durante a vida e levamos esse legado para a hora do desencarne.

Reforma íntima.
Muitos dizem que preferem morrer dormindo e não em desastres, tiroteios, tragédias, catástrofes, navios afundando, queda de aviões, pandemias, etc. O egoísmo demonstrado por nós que não queremos sofrer. Ledo engano. A hora de morrer já está definida no momento da encarnação da vida subsequente.
O que pode mudar no transcorrer desta vida? São as posturas morais e por consequência afetar os méritos adquiridos, além de provas e expiações que também devem ser cumpridas? É neste ponto que desejo chegar. É no fator ‘mérito’, onde há os que se mostram merecedores deste direito. Pois se é oferecida essa possibilidade, porque não exercermos?

Livre-arbítrio.
Temos as oportunidades de participar nesta vida fazendo o bem, a caridade, praticar a generosidade, querer bem as pessoas, os animais, a natureza, a Deus, enfim ao universo. E nesse clima, lembro que no episódio desta pandemia, destaco dois exemplos de mérito adquirido e sendo exercido, pois essas duas pessoas, inseridas nos grupos de riscos, foram poupados, saíram recuperados e continuam vivos, dando exemplos de vigor. Uma senhora com mais de 100 anos, passou pela pandemia da gripe espanhola dos anos 20, 2a. Grande Guerra, Guerra Fria e ainda tem forças para ajudar as pessoas. E um idoso com trajeto parecido, supera mais este vírus.
Graças a Deus. Que assim seja e assim continue.

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