segunda-feira, 16 de março de 2020

É hora de rezar para todo tipo de santo.

Se for na base do S. Tomé, estaremos f.....
Desculpem-me pelo título, mas noto que o brasileiro é o bicho mais desconfiado do pedaço. Temos um péssimo hábito de pegar tudo com as mãos. E em tempos de coronavírus este hábito nos fará o contágio maior e mais rápido.
Querem uma constatação? Simples. Hoje, pela manhã vi cenas caóticas e pelo que sabemos nos levarão ao caos com essa pandemia. 
Passando pela Lapa, na região do Mercado Municipal vi um adensamento popular enorme. Todos os que trabalham e os que vão às compras. Ninguém com máscaras e nem luvas. Ambulantes nas calçadas provocam afunilamento para pedestres se esbarrarem entre si. Pessoas pegando os produtos com as mãos para “verem com as mãos “, ou seja, agindo com transmissores para a disseminação do vírus. Esse pegar é geral, tudo tem o toque. Tudo! Dá medo. Estou temeroso com a situação. Todo o universo desta micro região é um espelho do macro mundo. As pessoas desconhecem o perigo, ou até, não fazem ideia desse grave problema. 
É impossível cuidar de tudo para evitar essa próxima tragédia chamada de Covid-19. 
Nos transportes públicos não há como evitar esse contágio. Nas agências bancárias e nos terminais digitais, nem se fala. Teclado, papel moeda, papel, visor de tela ‘touch’, deixar os nossos aparelhos pessoais nas portas de segurança da entrada da agência e se valer dos serviços de atendimento pessoal.
Também constatei que aquelas pessoas que distribuem santinhos nas ruas. Um ato altamente disseminador de vírus. Deveria ser suspenso. 
Passei em frente a uma adega antiga e lá estavam sentados vários senhores aposentados e grandes vítimas do coronavírus, pois são na maioria idosos. Até brinquei com alguns dizendo: - Aqui o vírus na atinge. Nada como uma branquinha que não o mate ou na pior hipótese, os deixam protegidos pelo álcool ingerido.
Seguindo minha caminhada, só vi álcool gel nas farmácias. 
De resto é o Deus nos acuda. 
Talvez o S. Tomé não resolva, mas que apelemos ao S. Judas ou S. Expedito, porque a coisa vai ficar preta. Ou seria o S. Benedito?

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