domingo, 27 de setembro de 2015

Feira da Abav, 2015

Uma hora para aquilo que havia sido prometido para quinze minutos.
O que deveria funcionar bem na 43a. Expo Abav 2015 e não funcionou. Se bem que ao final, haverão de dizer naquele velho discurso batido de sempre, que o evento superou as expectativas, que foi um tremendo sucesso. Só que não.

A tônica do primeiro dia foi o mal funcionamento do sistema de refrigeração, deixando o calor a provocar a ira de todos. Já no segundo dia no ponto de transfers para os agentes que optaram em seguir via Metrô, ao descerem na estação Tietê se deparam com uma fila interminável um se perdeu mais de uma hora naquilo que foi prometido que funcionaria a cada quinze minutos. 
Choveu, parou de chover, voltou mais duas vezes a chover e a fila não acabava. 
O deslocamento das pessoas num anexo à saída da estação, uma espécie centro comercial, que muitos chamam de Tietê Mall, fazia com que os agentes seguissem um cortejo de uns 35 metros até o ônibus estacionado, ingressassem molhados no ônibus. Não houve disponibilidade de protetores como capas ou guarda-chuvas grandes. A espera para outro ônibus só fazia aumentar a fila. De repente o inimaginável acontecia, a fila provocava o surgimentos de fatos inesperados. Operadores de lotação para o centro de exposições pela bagatela de R$ 5,00 por passageiro com saída garantida com no mínimo quatro pessoas. 

Para os agentes que estiveram no dia anterior a tamanha demora ensejou mais uma oportunidade, a de comer e se pagar pelo preço conveniente. O pequeno centro comercial tinha uma área de lanchonetes e quiosques para se comer. Quem no dia anterior foi extorquido pelo restaurante e mini-lanchonetes no interior da feira, encontraram o paraíso, não faltou opção para comer bem e barato. 
O volume de clientes do Burger King, por exemplo, fizeram a alegria do gerente que disse num ter visto tamanha demanda naquele ponto. Até perguntamos se o estoque iria absorver tamanho assédio. Ele respondeu com um sorriso e mexeu a cabeça, confirmando que sim. Nos quiosques uma creperia fazia a alegria de quem gostava de Nutella com morango. Para ser ter ideia da demora, comemos um lanche com fritas mais um refrigerante e a fila nem se mexeu. 

Bem, a chuva arrefeceu, subimos no ônibus e chegamos às 13:30 horas. O início da feira era 12:00, portanto para quem perdeu uma hora e meia na fila teve um pequeno prejuízo. Sabemos que ninguém vai reclamar, mas entendemos que a organização de um evento deste porte não pode tratar os agentes desta forma.

No primeiro dia foi o calor que nos deixou a todos insatisfeitos. No segundo dia, a Divina Providência cuidou trazendo uma chuva para acalmar os incomodados. Não foi a organização, que por sinal tratou os jornalistas, no dia anterior, como os refugiados sírios. No centro de imprensa a água estava quente, o ambiente um verdadeiro forno sem o ar-condicionado e sem Wi-Fi. Foi preciso um abaixo-assinado com mais de uma centena de colegas da imprensa para se tomar uma providência.

Esperamos que no balanço do evento não tenhamos mais aqueles blá-blá-blá e na hora ser cobrado dos responsável o respeito e atenção aos participantes de um evento que cuida justamente do que é importante. Turismo é o cartão de visita de uma cidade, estado e/ou país. Nós merecemos respeito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário