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domingo, 13 de abril de 2014
Quem saudou no domingo, condenou na sexta.
Domingo de Ramos.
Mais um domingo de ramos. Mais um dia que celebramos a entrada dos cristãos na Semana Santa. Jesus foi recebido em Jerusalem pelos populares que em menos de sete dias pediram a sua crucificação. Tanto lá, quanto hoje a manipulação das massas sempre coloca algo ou alguém na berlinda. E depois vem o inevitável. O arrependimento. Os seguidores mais próximos de Cristo foram perseguidos e mais tarde viraram heróis. O mesmo ontem, o mesmo hoje e que será o mesmo amanhã. Na política brasileira, nas religiões, nas corporações, sempre haveremos de assistir crucificações, arrependimentos e mais heróis.
É do próprio homem. É parte inevitável da humanidade. Mas uma coisa não é tão comum. A ressurreição. Neste domingo de ramos fizemos mais uma viagem no passado, ouvimos tudo que já sabíamos, mas que ainda não aprendemos e já faz um tempo hem, pessoal? Passaram-se menos de dois mil anos e ainda somos o povo que crucifica, arrepende, elege os heróis, pede perdão e acorda no dia seguinte se comportando como nada tinha acontecido. Já pensou nisso?
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