quinta-feira, 21 de maio de 2015

O sabor amargo da incerteza.

Por quê um cheiro de quebradeira se espalha no ar? Boataria, o mais inflamável dos combustíveis, mas isso não condiz com a tendência nacional.
Viajemos ao passado e veremos que vez ou outra há ajustes no mercado e um ou outro vira a bola da vez. 

Quebradeira geral?

Uma acomodação normal que acaba se originando em crises de crédito, mas que o maior problema se resume em gestão. Aprendemos com o passado? 
Claro que não. Voltemos, por exemplo aos anos 80, para não voltarmos muito e as novas gerações não imaginarem que voamos de PanAir ou Cruzeiro do Sul.
Divulgação

Quem foi a bola da vez nas crises passadas?

As operadoras Nacional e Dimensão, por exemplo. Lembram-se do caso Sightseeing, todas sediadas na avenida S. Luís. Em seguida foram as agências Louvre, DN e a Concorde? 

Mais tarde vimos a derrocada da Stella Barros (com os ingressos da Copa de 1998), depois Soletur, e as com sotaque dos los hermanos Panexpress e Ati, não necessariamente na mesma sequência. 

O que serviu de exemplo?
 


Tivemos mais quebradeiras por causa de gestões equivocadas, do que pela velha desculpa do câmbio, inadimplência e custos operacionais.
E é comentado sempre no mercado que depois da quebradeira feita, o mercado esquece, mas quem paga a conta é o passageiro que acaba não viajando ou não tendo seus valores reembolsados.

Porque estamos preocupados?

O que nos preocupa é a tendência. Não é o boato. É a dura situação que o país passa que nos torna mais vulneráveis. Excelente momento para os aproveitadores de plantão. As entidades precisam ser demasiadamente fortes e não permitir que o prejudicado seja o passageiro em primeiro lugar, depois ver métodos para socorrer o associado. 
As empresas precisam se adaptarem às vozes do mercado. Que este episódio do momento não seja mais um registro de fracasso e fazer valer o velho bordão do futebol quando dizem: Segue o jogo.

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